"E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o encargo de dirigir o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido."
I Crônicas 15.22 ACF
Já imaginou como uma grande parte dos regentes, apesar de trabalhar com música, ensinar coros e instrumentistas, quase não canta individualmente!
O que pode parecer um paradoxo, é uma realidade recorrente. O tempo que se passa ensinado, incentivando e conduzindo pessoas a cantar é infinitamente maior que o tempo que passa cantando, louvando a Deus, numa produção voluntária e desagregada do ofício cotidianamente realizado no templo.
É como se um dirigente de EBD, que coordena dezenas de professores, pouco meditasse na Palavra diariamente ou se uma dirigente de Círculo de Oração, que passasse o dia conduzindo uma reunião de oração mas que não orasse nem 30 minutos em casa.
Não podemos permitir que o ofício se torne ritualístico e automático. Precisamos tomar tempo com o Senhor pois correremos o risco de sermos hipócritas e de não possuirmos nenhuma experiência própria do instrumento com o qual trabalhamos e do que fazemos.
Precisamos ser não somente peritos na música (entendidos, capazes, instruídos, experientes), mas peritos também na adoração, na comunhão, na intimidade com Deus a quem servimos continuamente.
Quenanias era chefe dos levitas e conhecia muito bem não somente a música, mas o altar e tudo o que estava relacionado ao culto a Jeová e ao serviço no templo, mas acima de tudo, sabia que era separado e escolhido por Deus e que a função mais privilegiada era a de estar "na presença do Senhor" (Dt 10.8).
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