segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Eu Sei Que Vou Te Amar" e outros pressupostos musicais


Composta em 1958 pela parceria Tom Jobim & Vinícius de Moraes e tida como uma pérola da MPB, "Eu sei que vou te amar" é uma das músicas mais conhecidas de todos os tempos e às vezes executada por instrumentistas até em casamentos nos templos evangélicos. O que não se percebe é que a letra pressupõe um relacionamento amoroso furtivo, ambíguo, instável e talvez adúltero e não uma declaração de amor fiel à parceira escolhida como esposa. Basta analisar o texto:

"Eu sei que vou te amar
Por toda minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu vou te amar
E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar por toda minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer

A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu

Por toda a minha vida"

Interessante é que há uma versão interpretada por Maria Creuza onde o próprio Vinícius de Moraes declama o famoso "Soneto da Fidelidade".

A música evangélica atual também tem seus pressupostos. Ela vive de modismo e a onda é da linha "quem te viu, quem te vê". O pressuposto disso tudo é que a Igreja é um local cheio de inimigos, pessoas que desejam teu mal, teu fracasso e que a todo o momento impedem você de brilhar e aparecer.

Essa imagem é maléfica e indutora. Não expressa o que é a Igreja de Cristo. Aliás, esse tipo de música só serve para inflar o ego. Não acrescenta nada à fé, não renova a esperança do crente, não edifica nem consola. É imprecatória, vingativa.

Estamos numa fase de sequidão. Parece que secou a fonte de inspiração dos compositores evangélicos brasileiros. Um copia o outro descaradamente. Chegam até a usar as mesmíssimas frases de músicas de sucesso, que já são ruins, em canções de quinta categoria. Noutras ocasiões até a melodia é plagiada. Não faz muito tempo, a graça era falar sobre "um tal de Faraó", que virou bordão em n músicas.

Eu preciso esclarecer que não intento atacar especificamente cantor "A" ou "B". Também não estou negando a existência de casos isolados onde excessos podem acontecer entre o imenso rebanho. Estou falando do conjunto, do universo musical que atualmente deixa subentender que a igreja é um lugar de inimigos e contendas incessantes e o fato de consumirmos e aceitarmos tudo isso sem prévia análise. Não estou condenando quem canta ou gosta desse tipo de música, mas chamo a atenção para as entrelinhas.

Não sei qual será a próxima onda, mas espero que seja algo mais produtivo, que promova crescimento do povo de Deus, que estimule a santidade, oração, consagração e evangelismo.

Por favor, confira:

Quem te viu verá - Shirley Carvalhaes
Sabor de Mel - Damares
Você é uma benção - Geruza Barros
Deus garante - Elaine de Jesus
Quem te viu, quem te vê - Hélio Alves

Você pode sugerir outras composições para a lista acima.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Chuvas persistem em Pernambuco

Foto: SEI/Divulgação

Foi encontrado na tarde de terça-feira o corpo de mais uma vítima fatal das chuvas que atingiram Pernambuco na semana passada. O agente de saúde Claudemir Olímpio da Silva, 33 anos, estava desaparecido desde domingo, quando tentava atravessar o rio Uma, em Barreiros (PE). Com isso, subiu para 13 o número de mortos em todo o Estado.

Pernambuco tem 69 pontes ruídas, 20 adutoras que levam água rompidas e dificuldade para o restabelecimento da eletricidade nos municípios mais atingidos. A Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) contabiliza, em nota divulgada na terça-feira, 54 cidades afetadas. Estão em estado de emergência 30 municípios e em calamidade pública nove. No último boletim, são registrados 17.719 desabrigados e 24.331 desalojados. Os números podem subir, segundo a Codecipe.

Ana Lima Freitas -Direto do Recife
Especial para Terra
Há uma grande mobilização da sociedade em favor dos atingidos por essa catástrofe. Em Alagoas a situação não é diferente e há mais de 1.000 desaparecidos.
Uma das formas de ajudar é levando donativos diretamente ao Departamento Social da Igreja, Assmbléia de Deus, Templo Central, na avenida Cruz Cabugá, 29, Santo Amaro, Recife. Há haverá uma equipe destinada exclusivamente para atender os doadores. Caso a doação seja financeira, basta ligar para estes telefones: (81) 3797-1500 e (81) 3084-1530.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Rede Brasil de Solidariedade


Em função das intensas chuvas que castigam o Estado de Pernambuco, especialmente a região metropolitana do Recife, deixando um saldo de mais de 800 pessoas desabrigadas e mais de 2.000 desalojadas além de 8 mortes confirmadas até o momento, a Rede Brasil de Comunicação e a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco, presidida pelo Pr Ailton José Alves, formaram a Rede Brasil Solidária, unindo todas as emissoras da RBC no Estado para uma campanha de solidariedade e arrecadação de agasalhos e víveres para os atingidos pela calamidade.

Nos últimos cinco dias, choveu no Recife mais do que o esperado para o mês inteiro e a previsão é de mais água até meados da próxima semana.

No interior do Estado rios transboraram interditando a BR 232, principal corredor de acesso aos municípios do agreste e sertão. Na mata sul e norte, deslizamentos de terra e a decretação de estado de emergência em algumas cidades.

Sintonize as emissoras via Internet AM aqui e FM aqui e se possível, colabore para minimizar o sofrimento deste povo.

Tharsis Kedsonni, produtor da RBC-TV, ressalta que a progamação que a igreja mantém na TV pela Rede Estação Canal 14 também está engajada na campanha:

"A RBC estará, excepcionalmente hoje, mudando a programação do canal 14 UHF.

Essa campanha Rede Brasil Solidária será acompanhada ao vivo, durante toda a madrugada de hoje, na programação da RBC no canal 14.

Os dois apresentadores do "Deus Fala ao Coração", Ev. Natanael Balé e Pb. Enoque Barros, apresentarão um programa diferenciado, no qual os irmãos poderão entrar em contato para disponibilizar qualquer tipo de ajuda às vítimas das chuvas no Grande Recife.

A equipe de jornalismo da RBC está preparando matérias sobre as cidades atingidas pelas chuvas, que serão mostradas durante esse especial.

Contamos, então, com a participação voluntária e social dos irmãos, que é costumeira da nossa igreja.

Vamos levar a ajuda material e espiritual a quem precisa."

Maiores informações: 81 3084 1500

quinta-feira, 17 de junho de 2010

I Festival de Órgão do Recife - Igreja Batista da Capunga



Prezados amigos,

Eis o convite para I festival de Órgão do Recife, por ocasião da inauguração do novo órgão da Capunga, um Rodgers Masterpiece 356, instrumento mais moderno do tipo no Brasil, o qual simula todos os sons de um órgão de tubos das melhores catedrais no mundo.

Aos pianistas e organistas, não percam o Masterclass de órgão que a profª Domitila Ballesteros apresentará no sábado pela manhã (19/06), das 9h às 12h. Ela tem um programa dirigido para pianistas que desejam tocar órgão litúrgico.

Abs,

Prof. Apolônio Ataíde
Ministro de Música
Igreja Batista da Capunga

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ópera: O Peregrino, de John Bunyan

Gravura de O Peregrino, publicada em 1778, mostra o peregrino adentrando o pequeno portão aberto por "Boa-vontade".


Após virar ser filme e ser lançado em DVD, agora este marco da literatura cristã está sendo montada em ópera.

O Núcleo Universitário de Ópera - NUO apresenta, nos dias 25, 26 e 27 de junho, a primeira montagem brasileira da ópera A Jornada do Peregrino, no Theatro São Pedro, com direção cênica e musical do maestro Paulo Maron. Esta é também a primeira ópera dramática produzida pelo NUO.

A Jornada do Peregrino é uma obra do compositor inglês Ralph Vaughan Williams, inspirada no livro homômino de John Bunyan, que narra o caminho de um homem atormentado em busca da iluminação. A obra de Williams trata de uma alegoria que mostra as passagens principais do livro: no caminho, o Peregrino encontra mais de 30 personagens. A montagem do NUO é cantada em inglês (com legenda) e os diálogos, em português.

John Bunyan, um pregador britânico, escreveu The Pilgrim’s Progress no século XVII, quando este estava na prisão. Poucas décadas depois, o livro era cada vez mais popular. Hoje, passados mais de 300 anos, A Jornada do Peregrino é um das obras mais lidas do mundo, com traduções para mais de 70 línguas e, apesar de ser direcionada aos cristãos, seu conteúdo é apreciado por budistas, muçulmanos, judeus e várias outras religiões.

Por volta de 1920, Ralph Vaughan Williams iniciou o trabalho de adaptar o livro de Bunyan para uma ópera. Essa complexa adaptação consumiu quase 30 anos de sua vida e estreou em Londres, em 1953.

Enredo - John Bunyan, na prisão, escreve as últimas palavras do seu Livro A Jornada do Peregrino. Ele começa a contar a história, fala sobre um sonho no qual um homem, com um grande fardo nas costas, grita em desespero. No segundo ato aparece o Peregrino atormentado com as dúvidas sobre o sentido de sua vida. “O que farei para ser salvo?”, pergunta ele quando surge Evangelista, que o tranquiliza e indica a estrada que deverá seguir para encontrar as respostas. Assim o Peregrino começa seu caminho em busca da iluminação. Ele chega a uma grande casa, onde estão as três Iluminadas, que lhe tiram o fardo das costas. O Interprete aparece e o conduz para o interior da casa.

Dentro da casa vê-se uma multidão. Quando o Arauto pergunta quem está pronto para seguir o caminho da iluminação, o Peregrino se apresenta e é advertido sobre os perigos e obstáculos que enfrentará, mas ele aceita o desafio, sendo, então, vestido com a Armadura da Luz, o Escudo da fé, o Elmo da salvação e a Espada do espírito. O Peregrino segue seu caminho; entra no Vale da Humilhação e encontra o monstro Apollion que o desafia. Após uma luta sangrenta, ele mata Apollion, porém está exaurido e ferido, quando surgem quatro seres celestiais: munidas com as folhas da arvore da vida e do cálice da água da vida elas curam o Peregrino. Novamente entra em cena a figura do Evangelista que lhe dá o seu cajado e a Chave da Promessa, dizendo que seu caminho logo chegará ao fim; antes, porém, deve enfrentar o maior desafio, o Vale das Vaidades, e manter sua fé até a morte.

No terceiro ato aparece a Feira das Vaidades, formada por quiosques onde se vende de tudo, inclusive almas. Lorde Luxúria, acompanhado por suas prostitutas, oferece seus produtos; madames Volúpia e Lascívia estão lá, juntamente com Dona Malícia, Senhor Ódio, Pontio Pilatos, Judas, Senhor Inveja e Senhora Bajuladora; todos vendendo seus produtos. Entra o Peregrino e grita: “Eu compro a verdade”. O povo, enfurecido, tortura-o e o leva a Julgamento, diante do supremo Lorde Ódio-ao-Bem, sendo condenado à morte. Sozinho na escuridão, o Peregrino se lamenta e pergunta: “Oh Senhor, porque me abandonas-te?”. Ele se lembra da Chave da Promessa, liberta-se e segue novamente o caminho para a Iluminação.

Numa paisagem campestre o Peregrino encontra um menino, filho de um lenhador, que lhe aponta a direção da Cidade Celestial. Eis que aparece o senhor e a senhora Interesse querendo seguir o Peregrino, mas logo desistem. O protagonista segue até o fim da jornada, chega à cidade celestial e é saudado por todos. Como em um sonho todos os personagens desaparecem e surge novamente o autor, John Bunyan, fechando o livro que acabou de escrever e oferecendo ao público o desafio de desvendar suas metáforas.

Serviços:
Ópera: A Jornada do Peregrino
Ópera dramática em quatro atos, baseada no livro homônimo de John Bunyan.
Música de Ralph Vaughan Williams (1872-1958)
Com o Núcleo Universitário de Ópera - NUO
Direção cênica e musical: Paulo Maron
Preparação corporal: Marília Velardi
Figurino: Rosinês Chiarantano
Cenário: Paulo Maron
Solistas: Jorge Trabanco (Peregrino), Pedro Ometto (Evangelista), Luis Fidelis (Arauto), Fábio Visconde (John Bunyan) e grande elenco.
Coro e Orquestra do NUO
Produção e realização: NUO – Núcleo Universitário de Ópera - www.nuo.com.br
Serviço:
Récitas: dias 25, 26 e 27 de junho
Horários: sexta e sábado (às 20h30) e domingo (às 17 horas)
Local: Theatro São Pedro - www.theatrosaopedro.sp.gov.br
Rua Barra Funda, nº 171 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3667-0499
Ingressos: R$ 40,00 (½ entrada: R$ 20,00) - Duração: 2 horas (com intervalo)
Capacidade: 636 lugares – Classificação etária: 7 anos - Bilheteria: 4ª a dom. (14h às 19h ou até o início das sessões) - Aceita cheque, dinheiro e cartões (V e MC) - Vendas antecipadas: 4003-1212 www.ingressorapido.com.br - Metrô: Marechal Deodoro - Ar condicionado - Acesso universal

FONTE: Projeto Musical

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quarteto Omega lanca mais um CD


O Quarteto Omega da Assembleia de Deus em Estrada do Abrigo (Recife/PE), igreja sob a presidência do Pr Ailton José Alves, lançou recentemente seu 2º CD.

O 1º trabalho do grupo foi autoral e a maioria das composições de alto nível e bom gosto são lavra do diretor musical, Ozéas. Destaque para "Teu grande amor".

Já este segundo trabalho traz consigo estilos bem diferenciados. Há faixas que remetem ao Grupo ACAPPELLA, outras lembram muito os ARAUTOS DOS REI.

Novamente o amado Ozéas surpreende com belas composições, especialmente a que dá título ao CD "Teu querer", excelente. Há também arranjos de músicas tradicionais e eu destaco o tocante arranjo de "Deus velará por ti".

Os interessados em adquirir o CD ou convidar o grupo podem contactar Sóstenes pelo telefone (81) 8806-5764 e também Felipe Carlos (81) 8631-2575.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A polêmica Reteté Big Band



ROGER MARZOCHI - Agência Estado

No meio do culto, os evangélicos entoam hinos e, de repente, alguns são tomados por um forte frenesi: dançam, pulam, fazem "aviãozinho", começam a falar em "línguas estranhas". Esse momento recebeu a gíria de "reteté" e, até entre os crentes, há a polêmica sobre o que provoca esse "transe". Para alguns, é o fogo do Espírito Santo que tomou conta da pessoa; para outros, é um momento "carnal" em que o fiel extravasa sua emoção. Já para a Reteté Big Band, esse é um momento de fé na música brasileira e no jazz.

"A música é uma religião. Aqui (no palco), a gente está louvando a Deus, mas não está na igreja", explica Thiago Alves, 25 anos, baixista e líder da big band que conta com um total de 16 músicos. "A música toca diretamente na alma, no coração. Não tem uma letra, mas notas musicais", diz, após apresentação no Teatro da Vila, na Vila Madalena, na última segunda-feira (24).

A banda faz parte do Movimento Elefantes, criado no início do ano passado com a ideia de formar público para a música instrumental e impulsionar a carreira de seus músicos. O movimento conta hoje com dez big bands e, em junho, lançará um disco de cada banda por mês. As influências desses músicos vão desde o jazz americano à música brasileira, com as composições do maestro Moacir Santos como um dos principais expoentes do movimento. E, claro, muitas composições próprias.

Origens - A Reteté ganhou esse nome, explica Alves, porque o primeiro contato com a música de 90% dos integrantes da banda se deu em igrejas evangélicas, principalmente na Assembleia de Deus. "A gente aprendeu a tocar música na igreja", lembra o líder da banda. Quando eles já estudavam música na então Universidade Livre de Música (ULM), agora Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim (Emesp), o contrabaixista decidiu reunir os amigos para tocar no aniversário de um pastor muito querido.

"Reunimos um ''gato'' pingado para tocar no culto em comemoração ao aniversário do pastor Pedro Isaias, gente finíssima. E, em 2006, formamos a Reteté para tocar nas igrejas. Mas isso durou só um ano e meio, desistimos. Igreja é bom até certo ponto, depois, começa a te podar. Porque não vê a música como arte." Mas, algumas igrejas evangélicas, ainda aceitam a música da banda.

A banda já toca oito composições próprias e prova que, a música pode até ser um louvor à Deus, mas não precisa ser um hino. "Remember Pastel" (Relembrando o Pastel), por exemplo, nasceu após Alves comer um pastel do "All of Jazz", casa de jazz na Vila Olímpia. "Eu sempre como aquele pastel depois da apresentação, e fico lembrando dele a semana inteira. Dá uma azia danada (risos). Numa dessas noites com o estômago revirado, a música veio. Cantei a música no celular e, no dia seguinte, transcrevi e fiz um arranjo para big band." A música estará numa coletânea que será lançada também no próximo mês com as músicas de todas as bandas do Movimento Elefante.

Apesar dessa relação sagrada da criação musical, a banda não ganha ainda nada em suas apresentações. E, além disso, ainda corre o risco de pagar para trabalhar. No final do show da segunda-feira, enquanto os músicos guardavam os instrumentos, o rapaz da organização do teatro subiu esbaforido ao palco. "Um cara do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) veio aqui. Quer ver as partituras das músicas que vocês tocaram, para ver se as músicas são todas da banda", diz, entregando um documento ao líder Thiago Alves, que não frequenta mais o culto da igreja, mas mantém sua fé.

Se soubesse que, minutos antes, quatro trompetes, três trombones, cinco saxofones, uma tuba, uma guitarra, um contrabaixo acústico e uma bateria estavam em completo frenesi, falando outras línguas, o fiscal do Ecad entenderia porque algumas igrejas realmente merecem ser isentas de impostos.

Fontes:
Estadão - 28 de maio de 2010

Replicado em:
Istoé
Projeto Musical
Jornal Cruzeiro do Sul
O Diario.com
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