quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Se eu soubesse

De Vitória, a rainha da Inglaterra (1837-1901), conta-se que, durante uma permanência em sua residência de verão, gostava de passear pelos bosques de roupas simples, ficando satisfeita em permanecer desconhecida.

Um dia, durante um desses passeios, ela foi surpreendida por uma violenta tempestade. Quando viu um choupana, apressou-se em sua direção.

Uma camponesa idosa, que raramente deixava sua casa, vivia ali completamente sozinha. A rainha a saudou e perguntou se poderia emprestar-lhe um guarda-chuva; ele seria devolvido o mais rapidamente possível.

A idosa mulher não imaginava quem estava procurando abrigo junto à ela. “Bem”, respondeu ela com mal humor, “tenho dois guarda-chuvas. Um deles é quase novo. Você pode levar o velho, o novo não empresto a ninguém”.

Com essas palavras, ela deu à rainha o velho e gasto guarda-chuva, cujas hastes apontavam para todos os lados. A rainha pensou que com tal tempo, um guarda chuva ruim era melhor do que nada e aceitou-o educadamente. Ela agradeceu à mulher e saiu com um sorriso.

Como foi grande o susto da pobre velha camponesa, quando na manhã seguinte chegou um servo em vestimentas reais e lhe devolveu o velho guarda-chuva em nome da rainha Vitória!!

-Sua majestade manda agradecer e assegura que lhe prestou bons serviços - disse o mensageiro.

Como a mulher ficou triste por não ter oferecido à rainha o melhor que possuía!! Ela lamentava continuamente: “Se eu tivesse sabido! Se eu tivesse sabido...”.

Estaremos uma vez diante do Senhor e nos arrependeremos muito se não lhe tivermos dado o que temos de melhor, nossa vida, nosso coração.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Resultado da Enquete

Resultado da Enquete "Músicos crentes podem tocar em bailes e orquestras de carnaval?"


92% Não. Como crente, não deve se envolver numa festa mundana como esta.

05% Sim, pois ele é um profissional como qualquer outro e nessa época pode ganha mais dinheiro.

02% Não tenho opinião sobre o assunto.

Agradecemos a todos que participaram e em especial aos que postaram comentários acerca do assunto!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Enquete - Músicos crentes no carnaval

Participe de nossa enquete e responda se você concorda que um músico evangélico participe de bailes e orquestras de carnaval.

Aproveite e poste aqui um comentário sobre o assunto.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Carnaval da paz?

O carnaval é uma festa de entrega total aos prazeres carnais e de devoção ao diabo, que em nada mais se faz de velado. Mesmo as mais simples e ditas "culturais" manifestações populares desta época são diretamente ligados a religiosidade ocultista. Veja o caso dos caboclinhos e dos maracatus(1) além dos batuques (2) que acompanham todas as agremiações, oriundos dos toques africanos que invocavam entidades, como mostrado recentemente na tv e numa reportagem de um jornal local.

No Recife o tema do carnaval é o da "paz", mas que paz será lembrada se a Fonte da paz está bem longe, do outro lado, no outro extremo desta festa?

Aflora à pele dos "brincantes" tudo o que vai em seus vis corações. Homens vestidos de mulheres, pessoas travestidas de animais, de vampiros e outras criaturas esdrúxulas, quando não totalmente despidas e desinibidas, bebendo até perderem a conciência, dormindo ao relento e seguindo bonecos e imagens aos sons de hilariantes ritimos, exaurindo as forças em libertinagem total. É uma época de revelações que chocam os que já não andam conforme este mundo, mas que são tidas como totalmente naturais para quem lá está. Haverá verdadeira paz nestes corações?

Não é à toa que a criminalidade aumenta consideravelmente neste período, além dos atritos familiares e da violência e exploração sexual, inclusive de menores e de adolescentes que também são expostos às drogas, ao álcool e ao fumo e drogas, tendo a iniciação neste caminho de perdição mais propício exatamente nos dias de reinado de Momo.

Quem, nestes dias de entrega às paixões mais carnais e diabólicas pensará em Jesus e na eternidade? Quem se lembrará de negar a si mesmo, crucificar a carne e suas paixões e viver de modo a agradar a Deus?

"Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus". (Tiago 4:4)

Se a paz é sinônimo de conciliação e de harmonia, nunca poderá ser celebrada pelos homens de um modo que ofenda ao Criador. A paz que o mundo faz sentir é falsa, insegura, mentirosa, passageira, apenas ilusória. Conquanto colorida e alegre, enganadora.

Disse Jesus: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá." Jo.14.27

Nestes dias de folia mundana, que terminará hipocritamente em cinzas religiosas na quarta-feira, procure um templo da Assembléia de Deus em Pernambuco. Todos os dias, a partir de sábado, à tarde e à noite os santos estarão reunidos para estudos bíblicos, oração, louvor a Deus e santa comunhão. O carnaval passará e as notícias do mundo serão tristes, mas aqui você certamente saberá de salvação, curas, batismos com Espírito Santo, renovação espiritual, edificação, exortação à santidade, paz e união e que não acabará em cinzas, mas renovarão a chama que arde em cada crente.

Músicos crentes podem tocar em bailes e orquestras de carnaval? - Enquete

Participe de nossa enquete e responda se você concorda que um músico evangélico participe de bailes e orquestras de carnaval.

Aproveite e faça como alguns de nossos leitores. Poste mais um comentário sobre o assunto AQUI ou vá direto ao link de nossa enquete http://silvio-araujo.blogspot.com/2010/02/enquete-musicos-crentes-no-carnaval.html.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Morre a última pessoa do mundo a falar o idioma "bo", uma linguagem de 65 mil anos.

Durante 30 anos ou mais, Boa Sr foi a única pessoa no mundo a falar o idioma bo


A última pessoa que sabia falar uma das línguas mais antigas do mundo morreu nas Ilhas Andaman, no sudeste asiático. Trata-se de uma mulher, Boa Sr, que tinha 85 anos.

As ilhas, situadas no Golfo de Bengala, são governadas pela Índia. Boa Sr pertencia à pequena comunidade dos grande andamanenses, um dos quatro grupos étnicos que habitam as ilhas.

A língua bo - falada pela tribo do mesmo nome, hoje extinta - é uma entre dez línguas faladas pelos grande andamaneses, e teria por volta de 65 mil anos.

Linguistas acreditam que esses idiomas já eram falados em assentamentos humanos existentes na região durante o período Pré-Neolítico. Alguns podem ter se originado na África há 70 mil anos.

Solidão - A especialista indiana em linguística Anvita Abbi disse à BBC que a morte de Boa Sr é significativa porque marca a extinção de uma das línguas mais antigas do mundo.

A humanidade acaba de perder um elo vivo que a conectava a culturas que existiram há 70 mil anos.

Abbi - que administra o site Vanishing Voices of the Great Andamanese (Voga), dedicado às tribos grande andamanesas, disse:

"Durante 30 ou 40 anos, após a morte dos seus pais, Boa foi a única pessoa capaz de falar a língua bo".

"Ela sentia muita solidão e teve de aprender uma versão andamanesa do hindi (idioma falado por 70% dos indianos) de forma a se comunicar com as pessoas.



"Mas durante toda a sua vida, ela sempre demonstrou um grande senso de humor. Seu sorriso e sua risada, que ressoava na garganta, eram contagiantes".

Para Abbi, a morte de Boa Sr é uma perda para intelectuais que querem estudar as origens de línguas antigas, porque uma importante peça do quebra-cabeças desapareceu.

"Acredita-se que os idiomas andamaneses sejam os últimos representantes de línguas que datam do período Pré-Neolítico", ela disse.

"Os andamaneses, pelo que se acredita, estariam entre os nossos mais antigos ancestrais".

Doenças Importadas - Segundo especialistas, nos últimos três meses, duas línguas faladas nas Ilhas Andaman se tornaram extintas, o que traz grande preocupação.

Os acadêmicos dividiram as tribos que habitam as ilhas em quatro grandes grupos: os grande andamaneses, os jarawa, os onge e os sentineleses.

Abbi disse que todos, à exceção da tribo sentinelese, estiveram em contato com moradores do continente, o que resultou em mortes e "doenças importadas".

Os grande andamaneses são cerca de 50 (na maioria, crianças) e vivem na ilha Strait, perto da capital, Port Blair.

O grupo jarawa tem cerca de 250 integrantes e a comunidade onge - acredita-se - teria também algumas centenas de pessoas.

"Não houve contato humano com os sentineleses e até o momento eles resistem a todas as intervenções externas", disse Abbi.

Mas é o futuro dos povos grande andamaneses que mais preocupa os especialistas, porque as tribos dependem do governo indiano para obter alimentos e abrigo. Problemas com álcool são uma constante.

A história de Boa Sr também foi tema de uma campanha da ONG de proteção aos povos da floresta Survival International.

"A extinção da língua Bo significa que uma parte única da sociedade humana é hoje apenas uma lembrança", disse o diretor da entidade, Stephen Corry.

Fonte: BBC Brasil - por Alastair Lawson

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Perda de dados

Lamentavelmente meu pc foi formatado e perdí muito material, inclusive de duas pesquisas sobre música evangélica brasileira, mas cá estamos novamente.

Isso é o que dá fazer backup anual...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um estudo sobre a Voz Infantil - Alberto W. Ream

"Um Estudo sobre a Voz Infatil, para pais e professores" foi lançado em 1973 pela Imprensa Metodista. Escrito pelo missionário Alberto W. Ream, até hoje tem sido indicado para instrutores de grupos infantis.

Alberto Ream demonstra de forma clara e objetiva, os danos que o descuido relegado à voz infantil tem causado às crianças, que em alguns casos pode deixar marcas indeléveis e atrofias irrecuperáveis, não só físicas mais emocionais, que talvez as aflijam até o fim de suas vida.

Nas trinta e duas primeiras páginas, o autor trata das atitudes dois pais e educadores e do ambiente como formadores de caráter e também modificadores ou influenciadores da voz. Em especial, ele afirma que as crianças criadas em ambientes barulhentos desenvolvem problemas vocais; Crianças tendem a falar como os pais e se estes tem problemas com a voz (fanhosa, rasgada, forte, estridente etc), certamente seus filhos também os imitarão; Cita o caso de alguns pais ou professores que irresponsavelmente têm rotulado crianças de desafinadas ou inaptas para o canto, bloqueando-as para o resto de suas vidas.

Mostra também a possível extensão vocal das crianças, principalmente na faixa dos quatro aos onze anos e sugere que deve ser cultivado nelas uma voz leve, clara, distensionada e parecida com a voz de um bebê.

Daí até a página cinqüenta e quatro, Ream trata das modificações naturais que a voz sofre, destacando o que ele denomina como “quebra”, que ocorre na primeira parte da adolescência, e os sinais que a acompanham, tanto em meninos como em meninas. As reações a essa mudança natural da voz são exemplificadas por Ream, no capítulo “Regime do Silêncio”.

Seu discurso segue com um importante tema que é o da preparação do educador(a) musical, elencando qualidades e sugerindo exercícios para o aprimoramento do(a) mesmo(a). Trata também da forma de condução do ensaio de grupos infantis e dos gestos mais apropriados para a regência e também da importância do canto em conjunto com acompanhamento apropriado, que ele faz questão de minunciar.

A partir da página sessenta e oito, ele começa a tratar da classificação e preparação das vozes num conjunto infantil, iniciando pela separação por faixa etária, exercícios de respiração, alongamento e postura. Depois a descoberta de “um novo tom”, fazendo-as desenvolverem o som na “máscara” facial e em “falsete”. O autor sugere uma série de exercícios a serem praticados sempre de forma suave, onde as crianças poderão desenvolver a sonoridade, a dicção e até mesmo a emoção ao cantar.

Ream sugere que a criança comece a ser musicalizada nesse período que vai dos quatro ao onze anos e dá vários conselhos para um ensaio proveitoso, começando com a pontualidade, a não-insistência na apresentação de novas músicas, estimula o uso de palmas e exercícios de rítimo e cita um conjunto de atividades organizacionais para um melhor rendimento dos ensaios e aprendizado e apresentação das crianças.

Termina o livro com um arrazoado sobre a extração das amígdalas, prática com a qual não concorda, e sobre o cuidado com os pólipos nasais (adenóides), que podem prejudicar a formação sonora da criança.

REAM, Alberto W.. A VOZ INFANTIL, Um estudo sobre, para pais e professores, São Paulo: Imprensa Metodista, 1973

Albert W. Ream foi missionário metodista, fundador da Escola de Música Sacra do Colégio Bennett e foi também ministro de música na Union Church (RJ), professor, escritor, compositor, autor de várias obras relacionadas à música na Igreja.
Acerca de seu trabalho, um artigo de Ruy Wanderley descreve: “In 1953 and 1954 Albert Ream was asked to organize a choir of the English Speaking Group, to prepare the first part of the Oratorio “Messiah”. The rehearsals were in the Cultura Inglesa and, one year after, in the Colegio Bennett. At the present this tradition is carried on by the S.C.M. that meets in Christ Church.” (in: “One Hundred Years of Music in the Union Church of Rio de Janeiro” , by R.Wanderley, 1986)

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