quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Maestro da AD/PB forma corais na Suiça

Por Ramon Nascimento - Portal da AD/PB

Quem conhece o maestro Daniel Berg e quem o tem como amigo no Facebook, já sabe que ele está na Europa fazendo um trabalho muito importante na obra do Senhor. As fotos que ele posta no álbum nos transmite a ideia de que o projeto, para qual o Senhor o chamou, está prosperando.

O jovem Daniel Berg, que aparece na foto ao lado de gravata, é maestro em várias igrejas da Assembleia de Deus na Paraíba, principalmente em João Pessoa e Bayeux. Há muito tempo ele trabalha com o coral Jardim das Nogueiras na congregação da AD em Félix Antônio. Mas, já faz 2 meses, que o maestro não aparece, devido a uma longa viagem que fez ao continente europeu.

Ele está na Suíça, fazendo a obra do Senhor na Assembleia de Deus em 6 cidades: Lausanne, Zürich, Bern, Genève, Biene e Winterthur. Segundo ele, as igrejas são pequenas, mas Deus o tem levantado para criar corais que possam louvar ao Senhor em vozes de harmonia.

O maestro já inaugurou 1 coral em Lausanne, na igreja que é pastoreada pelo Pr. Reginaldo Costa.

Peço oração pelas Assembleias de Deus na Suíça e em toda a Europa e também para que Deus levante maestros que possam dar continuidade a essa obra. Em breve voltarei a minha terrinha”, escreveu Daniel Berg em e-mail enviado ao portal ADPB.com.br.

Ramon Nascimento - ramon@adpb.com.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Curso de "Milagres Criativos" e entrega do "Manto" - Vai encarar?

Recebi o cartaz através de email e dentre tantos detalhes mágicos não deixei de dar atenção aos "professores" desta escola: apóstolos, líder sindical e vereador. Buscando no site do mago recifense, dá pra perceber de onde vem e pra onde vão essas águas. Veja os recortes (claro que respeitei o contexto, mas essas são afirmativas e credenciais explícitas no site) e perceba a mistura.
"Temos ministrado em igrejas Protestantes como por exemplo: Luterana, Metodista, Presbiteriana, Batista, Congregacional, etc... Pentecostais, como por exemplo: Assembléia de Deus, Quadrangular, Avivamento Bíblico, Batistas Renovadas, etc... Igrejas em Células e Apostólicas e Proféticas, como por exemplo: G12, M12, e Neo-Pentecostais de modo geral... e até mesmo em Igrejas Ortodoxas Ucranianas na Argentina e Igrejas Católico Romanas no Brasil e exterior"
"Também sugerimos e recomendamos como saudavél a ser absorvidos e implantados os atuais  Modelos de Igrejas em Células, M12, G12 ou de Células de Oração nos Lares." 
"Cremos que os Templos deveriam funcionar todos os dias, 24/7 dentro de um entendimento da Restauração do Tabernáculo de Davi,  a fim de atender o maior número possível de pessoas em todos os períodos."
"Embora não sejamos uma igreja local, já implantamos muitas e apadrinhado outras por vínculos de Paternidade Ministerial. Esse processo, chamamos MDA 1 + 1"



terça-feira, 21 de agosto de 2012

Costumes da Igreja de outros tempos - 5

Música antes do culto começar - Todos os domingos, às 18h ou um pouquinho antes, as cornetas (projetores de som que chamávamos de pickups) das igrejas começava a tocar os vinis de Ozéias de Paula, Feliciano Amaral, Jacira Silva, Luiz de Carvalho, Eliézer Rosa e de orquestras como a de Waldomiro Lemke. Era uma espécie de chamada ao culto e que logo era atendida pelos irmãos que começavam a chegar para orar. Havia também culto público (ou "de pregação") às quartas e o procedimento era o mesmo, porém sem a mesma "festa" que tinha a sessão dominical.

Lembro bem que em Casa Amarela o disco mais tocado era "Entrei no Templo" de Ozéias de Paula, colocado sempre pelo irmão Antonio Jacinto, que era o responsável pelo som.

No Córrego do Botijão o responsável era o irmão Samuel (que ainda hoje dá sua contribuição), mas havia outros como Ademar Ferreira, Malaquias (técnico de som profissional) e Miguel e o disco mais tocado era "Basta que me toques Senhor" de Jacira Silva. Às vezes eles me deixavam ser DJ naquela velha vitrola com base de madeira (muito bom equipamento) onde estava gravado em decalque a palavra "organização" e eu levava vinis de casa ou fazia uma seleção mais variada com os LPs da igreja.

E não era só na minha querida AD. Algumas igrejas batistas dos bairros vizinhos faziam o mesmo, como a IB Betel da Rua 2 de fevereiro com seu preferido Luiz de Carvalho cantando "Madeiro Lavrado" e "Quando Jesus estendeu sua mão".

Hoje com as severas leis (que só valem para as igrejas evangélicas) não se pode mais utilizar sistema de som externo e nesses novos tempos, os crentes chegam após os cânticos congregacionais tanto pela displicência quanto pela dificuldade de locomoção nesta caótica cidade.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em nenhum outro há salvação



Este Jesus é ‘a pedra que vocês, construtores, rejeitaram, e que se tornou a pedra angular’. Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". Atos 4:11-12


Creio que você chegou até essa página porque precisava saber desta verdade. A partir de agora, pare e pense no que Deus lhe diz através de Sua Palavra: Em nenhum outro há salvação! Somente em Jesus!

A existência espiritual após a morte é uma realidade e é exatamente aqui, enquanto em vida, que você vai escolher onde passará a eternidade. Crendo em Cristo, aceitando-o com único, suficiente e exclusivo salvador, recebendo o perdão de Deus mediante o sacrifício de Jesus na cruz por amor a você e por causa dos seus e dos meus pecados, entregando-se inteiramente ao Senhor e obedecendo seus mandamentos, certamente a vida eterna em Cristo lhe aguarda. Receba esta graça pela fé!

De outra forma, uma eternidade sem Cristo está reservada aos que rejeitam o presente amoroso de Deus e esquecem-se do Senhor, ignorando sua Palavra e desprezando seu convite enquanto é tempo.

Lembre-se: Não há salvação de outro modo. Só Jesus Cristo salva!

Leia a Bíblia

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Concerto de membros da Orquestra Sinfônica para paciente terminal, ex-morador de rua do Recife.

Seu David, 57, passou 40 anos nas ruas do Recife e se revelou profundo conhecedor de música clássica, encantando médicos e voluntários


Por Ed Wanderley - Diário de Pernambuco

Foi nas ruas que chamou de casa que Seu David descobriu a música clássica. Um acorde descoberto a cada esquina. Paixão capturada em fitas K7, que carregava consigo. Quando estabeleceu 'morada' mais fixa, ao redor do Camelódromo e do Mercado de São José, no centro do Recife, viu a coleção crescer. Os vinis, recebidos por amigos comerciários da área, admiradores do "homem da Enciclopédia Barsa". Toda lida! David Wilibaldo de Luna, aos 57 anos, vem se acostumando a impressionar quem acompanha sua passagem pelo mundo. Ex-morador e artista de rua, ele ocupa o leito 2 da Casa de Cuidados Paliativos do Hospital Pedro II, no Recife. Onde deveria ocupar-se apenas em combater o câncer, que agarrou seus pulmões e tomou-lhe os ossos, deu aulas de música, cultura, história mundial mesmo a quem tinha como cargo apenas dar-lhe conforto para esperar o inevitável. Com simplicidade, transmitiu seus valores, conquistando outros pacientes, voluntários e equipe médica. O retorno veio em forma de reconhecimento. Depois de ganhar a primeira exposição de seus quadros e o primeiro bolo de aniversário de sua vida, Seu David empresta seu nome a uma composição original, no estilo clássico, a exemplo de seus ídolos Vivaldi, Beethoven e Strauss. Ontem, sentou na primeira fila para ver o concerto "David Davida", realizado por integrantes da Orquestra Sinfônica do Recife, em sua homenagem, no hospital que fez de última casa.

O estudo, concluído apenas até a segunda série, e a falta de teto desde os 17 anos não impediram a qualidade de sua apreciação. A cada movimento de violoncelo e reverência do clarinete, uma reação com as mãos, dedos em riste, acompanhando a assinatura sonora de cada estrofe. O ouvido, apurado, foi acostumado a esse tipo de composição por ficar dia e noite grudado ao rádio de pilha sintonizado na Rádio Universitária, desde 1974. Os olhos, perdidos numa viagem própria e pessoal, davam margem ainda maior ao largo sorriso aberto ao final de cada canção. "Esse é Chopin. Um dos 63 grandes compositores mundiais", identifica, com naturalidade. "De brasileiro mesmo, só Villa-Lobos e Carlos Gomes", completa.

Há quatro meses, Seu David rejeita o próprio fim, ignorando-o. Não fala da doença, desenvolvida pelos anos em que fez de melhor amigo, um ou outro cigarro. Foi um dos 17 em cada 20 fumantes que sucumbe às consequências maliciosas da nicotina. Sabe que engrossará as estatísticas que, friamente, revelam que 12% de todos os homens acabam padecendo do mesmo tipo de câncer com o qual tem que lidar todos os dias. A dor, tenta esquecer, com o auxílio, a cada duas ou mais horas, de doses cavalares de morfina, 36 vezes superiores às ministradas em uma cirurgia comum. O ar, mal puxa sozinho. O barulho do respirador passa a lhe fazer companhia nos momentos de inconvenientes silêncios que sempre convida a repensar as escolhas de uma vida marcada por privações que lhe foram impostas.

Seu David é apenas um dos rostos que ignoramos todos os dias nas ruas. Um pernambucano, da cidade de Escada, zona da Mata, entre os pouco mais de 440 mil que não dispõem de um teto fixo ou refeições regulares. Ele dá nome e forma a um abandono. Um preconceito que dá como certo o destino de toda uma população: sobreviver sem educação ou qualidade de futuro. É também uma exceção. Não pela inteligência que impressiona ou opinião sobre política e economia que desafia a compreensão, mas por ter nome e imagem reconhecida e tratada enquanto gente em uma realidade desumana que mal permite olhar o próximo.


Ouça parte do Concerto AQUI

O concerto "David Davida" apresentou 10 clássicos e a original, que dá nome ao espetáculo. Foram 70 preciosos minutos que dão novo significado a uma vida de 20.716 dias contados. Quando deu entrada na unidade de saúde, o artista 'não tinha jeito'. Lhe restavam poucas semanas. Cento e vinte e seis dias depois, assume como meta, chegar ao aniversário: dia 3 de novembro. Com o otimismo sorridente que cativou a todos, sem querer, se faz exemplo. Por insistir em desafiar a morte, Seu David ensina a viver...
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