Música antes do culto começar - Todos os domingos, às 18h ou um pouquinho antes, as cornetas (projetores de som que chamávamos de pickups) das igrejas começava a tocar os vinis de Ozéias de Paula, Feliciano Amaral, Jacira Silva, Luiz de Carvalho, Eliézer Rosa e de orquestras como a de Waldomiro Lemke. Era uma espécie de chamada ao culto e que logo era atendida pelos irmãos que começavam a chegar para orar. Havia também culto público (ou "de pregação") às quartas e o procedimento era o mesmo, porém sem a mesma "festa" que tinha a sessão dominical.
Lembro bem que em Casa Amarela o disco mais tocado era "Entrei no Templo" de Ozéias de Paula, colocado sempre pelo irmão Antonio Jacinto, que era o responsável pelo som.
No Córrego do Botijão o responsável era o irmão Samuel (que ainda hoje dá sua contribuição), mas havia outros como Ademar Ferreira, Malaquias (técnico de som profissional) e Miguel e o disco mais tocado era "Basta que me toques Senhor" de Jacira Silva. Às vezes eles me deixavam ser DJ naquela velha vitrola com base de madeira (muito bom equipamento) onde estava gravado em decalque a palavra "organização" e eu levava vinis de casa ou fazia uma seleção mais variada com os LPs da igreja.
E não era só na minha querida AD. Algumas igrejas batistas dos bairros vizinhos faziam o mesmo, como a IB Betel da Rua 2 de fevereiro com seu preferido Luiz de Carvalho cantando "Madeiro Lavrado" e "Quando Jesus estendeu sua mão".
Hoje com as severas leis (que só valem para as igrejas evangélicas) não se pode mais utilizar sistema de som externo e nesses novos tempos, os crentes chegam após os cânticos congregacionais tanto pela displicência quanto pela dificuldade de locomoção nesta caótica cidade.
Lembro bem que em Casa Amarela o disco mais tocado era "Entrei no Templo" de Ozéias de Paula, colocado sempre pelo irmão Antonio Jacinto, que era o responsável pelo som.
No Córrego do Botijão o responsável era o irmão Samuel (que ainda hoje dá sua contribuição), mas havia outros como Ademar Ferreira, Malaquias (técnico de som profissional) e Miguel e o disco mais tocado era "Basta que me toques Senhor" de Jacira Silva. Às vezes eles me deixavam ser DJ naquela velha vitrola com base de madeira (muito bom equipamento) onde estava gravado em decalque a palavra "organização" e eu levava vinis de casa ou fazia uma seleção mais variada com os LPs da igreja.
E não era só na minha querida AD. Algumas igrejas batistas dos bairros vizinhos faziam o mesmo, como a IB Betel da Rua 2 de fevereiro com seu preferido Luiz de Carvalho cantando "Madeiro Lavrado" e "Quando Jesus estendeu sua mão".
Hoje com as severas leis (que só valem para as igrejas evangélicas) não se pode mais utilizar sistema de som externo e nesses novos tempos, os crentes chegam após os cânticos congregacionais tanto pela displicência quanto pela dificuldade de locomoção nesta caótica cidade.
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