quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Oficina de Regencia com Marcio Buzatto

A Unidade de Música e Coral Municipal está com inscrições abertas para a oficina de encerramento da 14ª edição do Canta Caxias – Encontro de Coros de Caxias do Sul.

Aproximadamente 200 pessoas entre cantores regentes já participaram das oficinas: “O coro, o corpo e a cena”, com Ana Fuchs, “A Voz’”, com Franceli Zimmer e Técnica Vocal, com Lúcia Passos.

A oficina “Organização Gestual para a Regência”, com Márcio Buzatto, abrange um estudo teórico e experimentação prática em grupo do gestual para a regência coral, objetivando a organização plástica do gesto de acordo com padrões utilizados internacionalmente.

A oficina acontece no Centro de Cultura Ordovás, localizado na Rua Luiz Antunes, 312, B. Panazzolo. Interessados podem obter mais informações com a Unidade de Música, pelo telefone (54) 3901. 1316 (ramal 219).

Oficina “Organização Gestual para a Regência”
Público-alvo: regentes
Pré-requisitos: ler música e cantar
Carga Horária: 6h
Dia: 04 de setembro (sábado)
Horário: 9h às 12h e das 14h às 17h (com intervalo para coffee e almoço)
Local: antigo Salão de Artes, do Centro de Cultura Ordovás
Inscrição: R$ 20

Mais informações e inscrições: Unidade de Música (54) 3901. 1316 ramais 211 e 219/ unidadedemusica@caxias.rs.gov.br

CONTEÚDO:
- Bibliografia disponível em português;
- Padrões internacionais e tendência de unificação dos códigos gestuais;
- Diversidade de tipos de gestos;
- Os diferentes tipos de desenhos para os padrões básicos;
- Posição do corpo e posição inicial da música;
- Posição de braços, mãos e dedos;
- Planos e pontos para o desenho do gesto;
- Amplitude dos movimentos;
- Compassos simples e compostos;
- Subdivisões;
- Articulações básicas (neutro, legato, non legato, staccato);
- Movimentos pendular e contínuo;
- Independência de mãos através de exercícios;
- Estabelecimento de funções para mão esquerda e mão direita;
- Movimento paralelo de reforço e movimento espelhado;
- Aglutinação de tempos;
- Levare e respiração;
- Entradas e cortes;
- Preparação isolada;
- Mensagens mistas desnecessárias;
- A regência com a boca, cabeça, pescoço e joelhos, quando utilizar;
- Estudo gestual a partir da partitura – análise;
- O regente solista e o discreto, particularidades;
- Gesticulação e movimentação extra, em benefício da música (ensaio e apresentação);
- Prática em cânones e/ou peças simples;
- Disponibilização de grande quantidade de partituras corais;
- Distribuição de material de apoio (textos e partituras).

Saiba mais sobre o ministrante do XIV Canta Caxias:
Márcio Buzatto é bacharel em Regência Coral e em Composição Musical pela UFRGS. Já foi professor substituto de regência coral na mesma universidade e também na UFSM. Esteve à frente de alguns dos coros mais expressivos do Rio Grande do Sul, como o Coral Porto Alegre, o Coro de Câmara UFSM, o Coral da UFRGS e o Madrigal do Departamento de Música da UFRGS. Atualmente é professor substituto no departamento de música da UFSM, conduz o Coro da URI-Erechim e é maestro convidado da Orquestra Filarmônica e Coral da PUC/RS.

Fonte: PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Noemia Carlos

No dia 17/08/2010, dormiu no Senhor a irmã Noemia Carlos, uma das fundadoras da Campanha Evangelizadora.

Tive o prazer de conhecer essa criatura maravilhosa e conversamos também sobre o Coral e sobre o maestro João Vieira, que ela tanto admirava. Dedicada, alegre e perseverante, ultimamente cooperava na congregação de Nova Descoberta.

Coincidentemente 17/08 foi o dia em que postei um pequeno histórico da Campanha Evangelizadora de Casa Amarela. (Leia)

Nossos sentimentos à família, nosso lamento pela perda de um grande nome na história de nossa igreja mas nossa alegre certeza de que o Senhor a recebeu na glória onde já a aguardava um justo galardão.

Que nós façamos todo o esforço para combater o bom combate, acabar a carreira e guardar a fé. Certamente nos encontraremos não somente com irmã Noemia, mas com todos os outros pioneiros e demais irmãos em Cristo que já partiram, firmes na fé, antes de nós.

Aeronáutica abre vagas para padres e pastores

A Aeronáutica está selecionando candidatos para apoio nas atividades religiosas. Os interessados podem se inscrever até 23 de setembro para quatro oportunidades ao Exame de Admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães. São três vagas para sacerdote e uma para pastor evangélico.

Para concorrer, é preciso ser homem, ter idade entre 30 e 40 anos até o fim do ano que vem e ter concluído o curso de teologia. O candidato deve ainda ter sido ordenado sacerdote católico romano ou consagrado pastor evangélico, além de ter experiência mínima de três anos na atividade pastoral. O salário, após aprovação em estágio, será de R$ 4.590 — equivalente ao de segundo-tenente.


As inscrições devem ser feitas pelo endereço www.fab.mil.br e taxa é R$ 100. O treinamento será ministrado no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte (MG), e tem duração aproximada de 13 semanas. Os candidatos serão submetidos a exames de escolaridade, conhecimentos especializados, inspeção de saúde, de aptidão psicológica e avaliação do condicionamento físico. As provas escritas estão previstas para 28 de novembro.

Temporários
Além das vagas para capelão, a Força Aérea Brasileira (FAB) oferece mais 160 oportunidades em diversas áreas para oficial temporário, cujas inscrições seguem até 23 de setembro. Os salários vão até R$ 5 mil. As maiores chances são para enfermagem (25), análise de sistemas (15) e serviços jurídicos (12). A taxa é de R$ 80. Após concluir um curso com instruções sobre conduta militar e gestão de pessoas, entre outras, quem for aprovado será nomeado segundo-tenente e designado para servir em organização militar da localidade escolhida no ato da inscrição, respeitando a classificação no certame.

Além de religiosos, seleção para 160 oficiais temporários da FAB continua com inscrições abertas

Também no campo militar, a Marinha oferece 584 chances em especialidades no corpo auxiliar de praças, como em administração, enfermagem, eletrônica, estruturas navais, patologia clínica, secretariado, telecomunicações e processamento de dados. Assim como nos concursos da Aeronáutica, as inscrições vão até 23 de setembro. Para concorrer, é necessário ter idade entre 18 e 25 anos até janeiro do ano que vem. A seleção será composta, inicialmente, por prova de conhecimentos prevista para novembro. As inscrições devem ser feitas no endereço www.ensino.mar.mil.br a uma taxa de R$ 20.


Outras chances
Além dos militares, outros oito órgãos abriram inscrições ontem, em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 7,5 mil. Só na Prefeitura de Salvador (BA), são 2.125 vagas, e na de São Bernardo do Campo (SP), 1.116. As demais oportunidades estão distribuídas entre o Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Corem-SE), Consórcio Intermunicipal de Saúde Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense, Prefeitura de Guaíra (SP), Prefeitura de Itapororoca (PB), Prefeitura de Pindorama (SP) e Prefeitura de Pouso Alegre (MG).
No Coren-SE, são 25 vagas de nível médio e superior em Aracaju. Os salários vão de R$ 604 a R$ 3 mil. Os cargos são de técnico administrativo, em contabilidade e de suporte, além de advogado e enfermeiro fiscal. As inscrições devem ser feitas até 12 de setembro pelo site www.amigapublica.com.br/concursos. A taxa é de R$ 35 para o nível médio e de R$ 80 para o superior. As provas serão em 10 de outubro.

Fique atento

Força Aérea Brasileira
Vagas: 4
Inscrição: até 23 de setembro
Taxa: R$ 50 e R$ 65
Data da prova: 28 de novembro
Endereço: www.ciaar.com.br

Marinha
Vagas: 584
Inscrição: até 23 de setembro
Taxa: R$ 20
Endereço: www.ensino.mar.mil.br



FONTE: Correio Braziliense/Notícias Cristãs


Festival Recifense de Coros


O 10º Festival Recifense de Coros (Ferec) acontece de hoje a quinta-feira, a partir das 19h30, no Sest/Senat (Avenida Beberibe, 3620, Cajueiro).

Participam 27 grupos de escolas, faculdades, empresas e igrejas de Pernambuco, somando mais de 600 cantores de todas as idades. A entrada é 1kg de alimento não-perecível.

Informações: 3228-0085.

FONTE: Audições Brasileiras e ABCantoCoral

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Campanha Evangelizadora da AD em Casa Amarela

Campanha Evangelizadora reunida em frente ao templo de Casa Amarela
Fotografia feita entre os anos de 1951/1952

Em 16/07/1947 foi fundada a primeira Campanha Evangelizadora da Assembléia de Deus em Pernambuco, nome dado ao grupo de irmãos que sai a evangelizar de porta em porta nos domingos à tarde. Também conhecida por muitos anos como a Campanha da Mocidade pois seu início foi marcado pela atuação de toda a juventude da igreja. Hoje, todas as faixas etárias participam da Campanha Evangelizadora.

Tudo começou pelo desejo e dedicação de um grupo de jovens impulsionado pelo Espírito Santo de Deus que, insatisfeitos com suas tardes dominicais vazias depois de passarem a manhã na Escola Dominical, pensaram em sair para visitar enfermos e pregar a Palavra de Deus nas casas e ruas circunvizinhas.

Deus falou ao coração da jovem Edite Teotônia e ela compartilhou o trabalho que Deus lhe havia proposto com outros jovens e todos sentiram o mesmo desejo em seus corações. Levaram o assunto ao então Pastor Presidente José Bezerra que, juntamente com sua esposa, disseram ao grupo: “Este trabalho é de Deus”. Em comum acordo os jovens então pediram ao Pastor José Bezerra que sua esposa, irmã Mafra, ficasse como orientadora do grupo.

E foi numa quinta-feira, dia 16 de julho de 1947, feriado municipal, que eles combinaram um dia inteiro de jejum e oração, das 08:00h as 17:00h. Neste dia estavam presentes alguns presbíteros e cooperadores. O Pr. José Rosa fez a leitura bíblica em Hebreus 11:24-25 e o Senhor se fez presente de maneira gloriosa!

Durante o trabalho, o Pr. José Bezerra, muito entusiasmado, convocou todo o grupo à frente para receberem a oração da igreja. O grupo era composto pelos seguintes irmãos: Antônio Santiago Ribeiro, Salatiel Rosa, Hermenegildo Cândido, Manuel Batista, Clarice Ribeiro, Maria José, Maria Amaral, Edite Teotônia, Natércia e a irmã Noêmia Carlos. O Pr Jose Bezerra oficializou o trabalho realizando naquele momento a inauguração do 1º grupo de Evangelismo da AD pernambucana, colocando-o sob a direção da irmã Edite Teotônia.

No domingo seguinte saíram todos a evangelizar a localidade de Vasco da Gama e ao visitar a casa da Sra. Severina Bandeira anunciaram a palavra de Deus. Esta creu e aceitou a Jesus como Salvador juntamente com sua filha Lizete, que na época era uma criança. Estes foram os dois pioneiros frutos deste trabalho de Evangelização.

Hoje a irmã Severina Bandeira dorme no Senhor a irmã Lizete é a esposa do Pr. José Pereira da Silva, um dos mais conhecidos nomes da AD em Pernambuco.

Muitas vezes ao retornar do campo de evangelização, o grupo dobrava os joelhos na secretaria da igreja aguardando em oração o início do culto noturno, levantando-se por vezes molhados de suor, mas com a alma cheia do poder do Espírito Santo e com muitas promessas e revelações de Deus para suas vidas. Não é por acaso que muitos daqueles jovens foram chamados ao ministério da Palavra e serviram ao Senhor como Pastores, dirigentes de Campanhas e Círculos de Oração.

A Campanha expandiu-se sobremaneira e seus ramos chegavam até a lugares distantes como Camaragibe e Aldeia. Vários pontos de pregação foram fixados, como é o exemplo das congregações em Alto da Saudade, Vila Aritana, Guabiraba, Córrego do Jenipapo - esta erguida primeiramente em palha e capim - e a do Córrego da Areia, cujo trabalho se iniciou com um ponto de pregação embaixo de um pé de caju;

Por fim, quase todas as congregações mais antigas da região são frutos da Campanha Evangelizadora em Casa Amarela. Por sua vez, estas se multiplicaram e seus pontos de pregação também se tornaram outras congregações mais novas como por exemplo: Alto 13 de Maio, Alto das Pedrinhas, Rua Dois de Fevereiro, Alto da Esperança dentre outras.

A Campanha também realizou diversas viagens missionárias e é memorável a que aconteceu em 1950, quando o Pr José Bezerra alugou dois ônibus e enviou a Campanha juntamente com o Coral da Igreja para um grande trabalho em Caruaru, sendo o trajeto muito penoso e demorado, mas o fervor e a alegria suplantavam qualquer dificuldade que sobreviesse àquele grupo de irmãos, jovens e crianças. Também é lembrada a viagem missionária à Paraíba na mesma década. Uma foto destes eventos me foi mostrada por uma irmã e se puder vou digitalizá-la para postar depois.

Extensão no Presídio - A Campanha Evangelizadora foi além dos horizontes! Foi a primeira a evangelizar os Presídios de Pernambuco, trabalho iniciado em 1978 no Presídio de Itamaracá através da irmã Neves, que já dorme no Senhor, juntamente com as irmãs Maria José, Maria de Lourdes e Edite Barbosa.

Discipulado - Foi também no seio desta Campanha, no início da década de 80, que surgiu o primeiro grupo de Discipuladores da Assembléia de Deus em Recife, idéia de alguns jovens que integravam o Coral Juvenil Amisadai (Rildo, Uziel Braga, Augusto dentre outros) e logo abraçada pela direção da Campanha. Mais tarde foi criado o Discipulado Infantil com jovens desta campanha iniciando trabalhos nas comunidades da Torre, Casa Forte e Poço da Panela.

Hoje esse trabalho está implantado em todas as Congregações da Convenção da AD em Pernambuco, igreja presidida pelo Pr Ailton José Alves e com a supervisão da Superintendência de Campanhas Evangelizadoras, e todos os domingos à tarde e em outros dias da semana à noite, um verdadeiro exército sai pelas ruas e valados, sobe os altos e morros da cidade, vai aos lugares mais soturnos, adentra hospitais e até cemitérios, estende cartazes e faixas nos cruzamentos e avenidas e de porta em porta leva a Palavra de Deus, orando pelos enfermos, visitando lares, promovendo cultos nas praças e outros logradouros públicos dizendo que Jesus salva, cura, batiza com Espírito Santo e que em breve voltará.



"O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas novas."

Salmos 68:11


Postado simultâneamente em Vede os Campos

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Filhos de Coré - transformando o fracasso em vitória




Texto base: Nm 16.1-7, 31-35 e Nm 26.10,11

Transformando o fracasso em vitória

A rebelião de Corá é um dos episódios mais tristes da Bíblia. Exemplo de fracasso e derrota, porém, em meio a esta situação, Deus preserva os filhos de Coré, e os põe para louvar no Templo, como símbolo da misericórdia e amor de Deus.

1 – Uma triste rebelião. Nm 16.1,2


A – Perfil dos rebeldes. Nm 16.2:

- Príncipes da congregação
- respeitados nas solenidades
- homens de posição;
- Segundo Flávio Josefo, Coré e seus seguidores eram homens respeitados também pela grande riqueza que possuíam.

B - O mentor da rebelião: Coré ( ou Corá)

- Coré era filho de Jizar. Nm 16.1
- Jizar era filho de Coate. Êx 6.18: “E os filhos de Coate: Anrão, e Izar, e Hebrom, e Uziel...”
- Coate era um dos três filhos de Levi. Êx 6.16 : “E estes são os nomes dos filhos de Levi, segundo as suas gerações: Gérson, e Coate, e Merari...”
- Como levita, Coré já servia no tabernáculo. Nm 16.9,10.
- Coré e Moisés eram primos de 1º grau.
- Já Datã e Abirão eram da tribo de Rúben, e reinvidicavam o governo civil.

C - Motivos da rebelião.

- Inveja,
- Acusaram Moisés e Arão de se exaltarem diante do povo. Nm 16.3
- Acusaram Moisés de não levá-los a Terra Prometida, chamando o Egito de “terra que mana leite e mel”. Nm 16.13,14. O coração de Coré ainda estava no Egito!
- Queriam o governo civil de Moisés e religioso de Arão, dizendo que todo Israel era santo e capaz de exercer tais atividades. O fato de serem santos, não quer dizer que sejam escolhidos para o ministério. Não está acontecendo isto também em nossas igrejas? Nm 16.3
- O maior motivo, excluindo todos os pretextos, era a busca por poder e exibicionismo!

2 – Os resultados da rebelião. Nm 16.5-7

- Apresentaram-se perante o Senhor com incensários e incensos acesos,
- O desafio de Moisés: como prova de que Deus estava com ele, Coré não morreria de uma morte comum. Nm 16.29-30,
- Desceram vivos ao sepulcro (Sheol), com todos os seus bens. Nm 16.31-32. “Foram sepultados vivos!”
- Os outros 250 homens foram consumidos pelo fogo do Senhor. Nm 16.3. Josefo escreve que nunca se tinha visto fogo tão ardente, e que tais homens foram consumidos até não restar nada de seus corpos.
- Com os incensários foram feitas lâminas para recobrir a arca, como sinal a Israel. Nm 16.38.

3 – Em meio a este fracasso, surge uma prova do amor de Deus. Nm 26.10,11.

Ao fazer o censo do povo para guerra, chega-se a tribo de Rúben e lembra-se do incidente de Datã e Abirão, citando os filhos de Coré.

“MAS OS FILHOS DE CORÉ NÃO MORRERAM” Nm 26.11

- Quem eram os filhos de Coré? Êx 6.24: “E os filhos de Coré: Assir, e Elcana, e Abiasafe...”
- 1 Cr 6.31-32: “Estes são, pois, os que Davi constituiu para o ofício do canto na Casa do Senhor, depois que a arca teve repouso. E ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com cantares, até que Salomão edificou a Casa do Senhor em Jerusalém; e estiveram, segundo o seu costume, no seu ministério.”
-Elcana, um dos filhos de Coré, foi antepassado de Samuel, não seu pai, de onde surgiu os músicos que serviam na Casa do Senhor. 1 Cr 6. 36-37 : havia um cantor de nome Hemã ...“...filho de Elcana, filho de Joel, filho de Azarias, filho de Sofonias, filho de Taate, filho de Assir, filho de Ebiasafe, filho de Coré.”

4 – Como ficaram esses sobreviventes?

- Ficaram sem parentesco. Nm 16.32. Sem. Para os judeus, a genealogia é de grande valor; prezam pelas origens.
-Ficaram sem sua herança, seus bens materiais. Nm 16.32-33,
- Sua família era lembrada como um mau exemplo, até mesmo depois de muito tempo! Jd 11: “Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá.”
- Humanamente falando, era motivo de vergonha e fracasso! Se fôssemos alguns de nós, prefeririam ter morrido também, mas eles estavam no templo, louvando ao Senhor!

5 – Os filhos de Corá escreveram uma nova história em sua existência! Não se prenderam ao passado!

A – Serviram no templo. 1 Cr 6.31-37
B- Escreveram pelo menos 12 dos 150 Salmos, entre eles:
- Salmo 42.1,2: “Como o cervo anseia pelas correntes da águas, assim suspira a minha alma por Ti ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando entrarei e me apresentarei ante a face do Senhor?”
- Salmos 44.23: “Desperta, ó Senhor! Por que dormes? Acorda! Não nos rejeites para sempre.”
Salmos 45: Salmo messiânico que retrata o casamento de Cristo com sua igreja.
-Salmos 46.1 : “ Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”
- Salmos 48.1: “Grande é o Senhor e mui digno de louvor, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo.”
- Salmos 48.9: “Lembramo-nos, ó Deus, do teu constante amor no meio do teu templo.”
- Salmos 48.14: “Pois este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; Ele será nosso guia até a morte.”
- Salmos 49: Expressa o grande valor de uma alma. Nem mesmo o dinheiro de fazendas poderia comprá-la.

CONCLUSÃO
: Isaías 42.3: “A cana ferida não quebrará, e não apagará o pavio que fumega.”

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Resgate do Canto Coral e do Ministério de Música


Nelson Bomilcar comenta a lamentável decadência do serviço musical em sua denominação e que retrata também a própria realidade das demais igrejas evangélicas brasileiras. A situação não é exclusiva dos batistas.

Em nosso país temos a tendência de andar em movimentos pendulares, isto é, de um extremo ao outro. Decididamente equilíbrio não é a palavra favorita dos evangélicos brasileiros. E quando alimentamos nossas opiniões com “supostas” convicções teológicas feitas sem exegeses e hermenêuticas corretas, andamos apenas atrás de “movimentos”, “percepções” ou experiências baseadas em “revelações pessoais” muito questionáveis.

E em nosso contexto então, na área da adoração e música, estas frágeis convicções aportam aqui, ganham espaço e terreno em nosso meio, alimentados pela mídia e que, somados aos conceitos culturalmente importados impregnados em nossas instituições teológicas, cerceiam, inibem e reduzem as possibilidades de usarmos a música e a arte para a expansão do Reino de Deus.

Uma das prejudicadas nestes extremos do pendulo no Brasil foi e tem sido sem dúvida o canto coral, confundido por muitos com o chamado conceito de “música especial”. “Morte a este conceito”, defendem e pregam alguns ministros de louvor, para não deixar o “ego” brilhar e o foco artístico estar sobre pessoas. Mas ninguém fala do “ego” ou o identifica naquele que fica ministrando com a luz e o foco somente nele, em suas “viagens manipulativas” de profetismo, levando o povo a distorções. Parece que aquele ou aquela pessoa está “imune” ao pecado ou ao desejo de roubar a glória de Deus. Falsa e enganosa espiritualidade.

E mais, conspiram contra o conceito da excelência no que se faz ao Senhor, negando o valor do trabalho organizado, da disciplina em servir através do estudo da música e da arte, e do ensino e musicalização ao povo de Deus para o adoramos melhor e pregarmos o seu evangelho. Precisamos largar de sermos indisciplinados, preguiçosos, arrumar desculpa esfarrapada para nossa carnalidade e negligência em fazer o melhor para o Senhor. Tanto o coração transformado e conhecimento de Deus, mas também adorando e ministrando em beleza estética e artística. Ou é o Diabo que vai sempre merecer o melhor dos homens criados à imagem e semelhança de Deus, como nos questiona C. S. Lewis? Integridade sim, mas também excelência! Este é o equilíbrio na adoração e serviço a Deus.

Até nossos hinários foram respingados por esta tendência reducionista, e vivemos quase o abandono em nossas igrejas locais de hinos edificantes que foram compostos por gente de Deus séria e inspirada, e arranjados para quatro vozes para serem cantadas pela congregação e coros menores. Além disso, são registros da ação de Deus na história da igreja, rica herança a ser preservada.

Ministros de música formados por instituições de ensino denominacionais foram sendo desprezados, curtindo situações de desemprego e falta de perspectiva em servir a Deus nesta área tão importante e estratégica para o crescimento da igreja e cumprimento de sua missão. É igualmente verdade que falta uma teologia de adoração mais consistente na formação dos ministros de música, que tem a tendência somente a um conhecimento técnico, educação musical e aprender a fazer a liturgia de cultos.

Movimentos de valorização e desvalorização do canto coral aconteceram na história, desde os cristãos da igreja primitiva que incentivaram a música congregacional amadora, porém rica e séria, e continuando a partir do século V num culto público altamente desenvolvido e elaborado artisticamente, tendo na Reforma momentos de abolição e restrição do canto coral por se enfatizar o sacerdócio de todos os crentes. Enfim, são movimentos cíclicos e pendulares.

A música coral tem embutida inicialmente uma idéia básica congregacional e participativa, isto é, um pequeno ou grande grupo reunido forma um coro e que amplia sua possibilidade em ministrações de cultos públicos e trabalhos mais específicos e elaborados. Na história da adoração judaico cristã, o canto coral tem esta finalidade básica a exaltação e manifestação da glória de Deus por cada indivíduo e pelo povo quando reunido para a adoração pública. Miriã dirigiu um grupo coral de mulheres no louvor, Davi organizou este serviço de adoração e culto com muitos cantores e músicos dirigindo a adoração no templo, e com o caráter sacerdotal. Todo o trabalho era simultâneo a uma consistência na espiritualidade dos levitas.

Considerados indesejáveis ou desnecessários na adoração brasileira, apesar de muito comum em nossa realidade, ainda se valoriza em pleno século XXI os coros e o canto coral para a adoração a Deus. São motivados e impulsionados pelo grande avivamento do século XIX, quando foram consideradas manifestações contínuas ao trabalho e ministério do ensino, do púlpito. A música criativa e elaborada do canto é e será sempre serão instrumento válido de adoração e evangelização e que precisa ser resgatada em nossa realidade. A visão de João no Apocalipse confirma e prenuncia esta importância para homens ao redor do Trono de Deus vindo de todas as nações, e também aos anjos.

O canto coral faz parte fundamental da necessária formação de um povo, de uma nação, inclusive do povo de Deus, povo de Sua propriedade exclusiva, como escreve Pedro (1 Pedro 2.9), para proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, isto é, para adoração de Seu nome!!!

Sou grato a Deus porque no início de minha conversão, roqueiro novo convertido, fui colocado para cantar primeiro tenor num coro jovem e num coro de uma igreja batista. E comecei uma jornada de cantatas inspiradas, de contato com partituras, de comunhão e entrosamento com irmãos, de entrosamento na igreja local, de oportunidades de colocar os talentos para Seu serviço e aprender a canalizar para a Sua glória tudo o que fazia e criava. A herança do canto coral, dos spirituals, do gospel, é fantástica, mesmo na realidade secular como nos ensina a história.

Nas gravações que tenho participado cantando várias vozes, nos grupos que participei, nos falsetes dos jingles, vejo a escola que foi para mim o canto coral. Oportunidade que tenho de adorar melhor, na compreensão maior de que a adoração envolve meu estilo de vida, sendo a arte parte dela. Que possamos resgatar a arte e a educação musical em nossas igrejas, o rico canto coral, a música instrumental, para a adoração e para a pregação da mensagem do evangelho em tantos espaços culturais abertos em nossas cidades.

Sou grato a Deus pelo ministério do Dr. Eduardo Spann, Dick Torrans, Almir Rosa, Vencedores por Cristo, maestro Willians Costa Júnior, que não me deixaram perder de vista esta rica dimensão da adoração e, reconheço também desde Mahalia Jackson, Andraé Crouch, Danibelle, ao atual, criativo e elétrico Kirk Franklin, a seriedade e cuidado em resgatar através de suas ministrações, shows, gravações e DVDs, a importância da música e canto coral na adoração e pregação do evangelho.

Meu agradecimento aos ministros de música do Estado do Espírito Santo (estado que tem o maior número de ministros de música), onde passei recentemente ministrando em várias igrejas, vendo e me emocionando com crianças cantando juntas e tocando suas flautinhas, meninos em orquestra de violões, em coros adultos juntos com a congregação, cantando e louvando de forma tão bela, vigorosa e com tanta arte, para a exaltação da glória de Deus e testemunho de Seu maravilhoso evangelho.

Construção de relacionamentos, a comunhão com Deus e os irmãos, a oportunidade para servir, a sociabilização fraternal, a entrega dos egos para a transformação pessoal debaixo do senhorio de Cristo, o crescimento em humildade pelos elogios que se recebe, canalizando a glória a Ele, reconhecendo o poder capacitador e criativo de Deus em nós, crescimento da igreja local, e ministração ao povo de Deus e educação musical e adoração, são alguns dos benefícios desta área.

Que o caminho do equilíbrio, isto é, a integridade na adoração no coração e vida, aliada com a excelência com que se prepara para adorar através da música e arte, sejam características marcantes das vidas e ministérios daqueles que estão servindo, cantando, tocando e fazendo arte para a glória de Deus e testemunho de Sua salvação. Ministros de louvor e música, ênfases que se completam para o serviço e adoração ao nome de Jesus!!! Que o Senhor nos ajude no caminho da maturidade nesta área.

Fonte: Nelson Bomilcar


Nelson Bomilcar é compositor e cantor. Foi integrante do Vencedorespor Cristo e da Aliança Bíblica Universitária do Brasil. Formado em teologia pela Faculdade Batista de São Paulo e pelo Regent College de Vancouver (Canadá), pastoreou diversas igrejas no Brasil, especialmente na região Sudeste onde mora
. Atualmente dá palestras sobre música e adoração.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

De onde vem sua música? - texto de Sérgio Lopes

Indico a leitura deste post a todos os que pensam em se aventurar como "cantores e/ou compositores gospel" e também a todos os que trabalham com música na igreja.


Por Sérgio Lopes

Recebi um email muito carinhoso de uma moça de Belo Horizonte, em que se referia a um grave problema de saúde que teve em março de 2008, e que nos dias de internação no CTI de um hospital, em que suas esperanças na cura pareciam se frustrar, ela resolveu ouvir um dos meus CDs que havia ganhado de presente ali mesmo no hospital em janeiro e que estava lacrado ainda, pois naqueles últimos dois meses ela não tivera tempo de ouvir. No email ela me contou sobre o efeito que uma de minhas músicas lhe causou, dizia ela, na construção da esperança de sair com saúde daquele lugar. Durante os dias que se seguiram, aquele CD tornou-se, segundo ela própria, sua melhor companhia naquele hospital.

No dia 8 de novembro de 2008 ela finalmente recebeu alta e, com a saúde completamente restabelecida, resolveu me enviar esse carinhoso e-mail. No final, ela me pede para responder uma pergunta que não tive como me omitir de responder. Me perguntava ela: “Sergio Lopes, de onde vem sua música?!”

Resolvi respondê-la e abaixo transcrevo o e-mail pois ela mesma me fez esse pedido para publicá-lo no blog. Então, aí está.

“Querida...

Respondendo sua pergunta, minha música surge de momentos de insistente busca de respostas de Deus para minhas inquietações. São momentos em que me prostro e visualizo diante de mim o trono de Deus e, vendo pela fé o Senhor assentando diante de mim, suplico-lhe que destrua todo vínculo do meu coração com a vaidade de ter-me tornado conhecido, para esquecer que gravo CDs com fins comerciais para as gravadoras; esqueço a fama, o sucesso, esqueço os elogios, os autógrafos; esqueço que para alguns sou uma referência, esqueço tudo isso, e me entendendo apenas na condição de servo completamente dependente dEle, rogo que tenha misericórdia de mim. Então ele me responde! Reveste minha alma com o acalanto de uma música nova; inspira-me para que converse com ele por meio das letras que escrevo, e nesse mesmo lampejo de inspiração ele me responde a ansiedade. Por isso numa mesma música eu tenho, então, a súplica da pergunta e a graça da resposta. Qualquer outra música que se diga espiritual que não venha da vivência própria, para mim, é fruto da vaidade e da intenção nociva da venda.

Por isso minha luta para não depender jamais de mídia, de badalação em programas de TV, por que ali os nomes se valorizam pela insistência da imagem e com o único fim de propiciar, na seqüência, o sucesso em vendas de mercadorias e bilheterias (prática que aliás, abomino, e me surpreendo ao ver tantos cantores e pregadores que já pensei espirituais hoje viverem da exposição de seu talento ao custo de ingressos de 15 reais, apenas para fazer pessoas pularem como macacos, ao som de ritmos animados e repetindo ordens comuns de shows mundanos do tipo “tira o pé do chão!”, distribuindo alegrias que perduram por apenas uma hora e meia. Não creio que seja para isso que Deus nos dê talentos.)

Minha música surge, então, de minha própria experiência com a batalha que já vivenciei e que busquei em Deus a resposta para superar. Na minha música escrevi sobre a minha própria solidão, a minha própria enfermidade, o meu próprio cárcere, a minha própria indignação, a perda de pessoas que amei, mas também flui de momentos em que vivenciei em mim mesmo a alegria, o amor, o perdão e a esperança. Por isso que a esperança que essa música te causou ali no hospital permanece até hoje e vai perdurar enquanto você viver como símbolo de vitória e alegria, porque foi a trilha musical de um filme que você mesma viveu e que teve um final feliz. Não gravo CD para o simples ato de vendê-lo, mas de fazer com que o efeito da minha experiência frutifique de uma forma que ultrapasse o valor do dinheiro gasto para comprá-lo. E pelo jeito, foi isso que, segundo você mesma me testemunhou, aconteceu com voce.

Minha música vem portanto, desse desejo sincero de compartilhar meus momentos com Deus, de forma que outras pessoas percebam que é possível ainda, em meio a tanta fraude “gospel” e tanta diversidade de intenções comerciais disfarçadas de santidade, se ouvir alguma música que surja de experiências vividas e vencidas pela fé, pela esperança e pelo amor. Como diz uma música da cantora Cassiane, “Deus não te chamou pra ser multidão”. Sua cura é uma prova de que você foi distinguida entre os demais.

Um abraço desse amigo poeta."

Sérgio Lopes é poeta, escritor, músico e cantor evangélico.
Publicado em Crônicas de Ségio Lopes - 27/12/2008 .
Página Oficial

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Festival Chopin Schumann 200 anos - Recife


De 12 a 15/08/2010 no Teatro de Santa Isabel e de 19 a 23/08/2010 no Teatro da UFPE, sempre às 19:30h. Ótima oportunidade para ouvir boa música instrumental (piano, sopros, cordas) e vocal.

No dia 23/08
concerto da Orquestra Jovem do Conservatório Pernambucano de Música (Teatro da UFPE).

A entrada é FRANCA mas é necessário chegar aos locais das apresentações com pelo menos uma hora e meia de antecedência para retirada dos ingressos.

A programação detalhada pode ser consultada AQUI

Sugestão de pauta enviada pela amiga Rúbia

Saiba mais sobre o Câncer de boca


O que é o câncer bucal?

É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais freqüentemente no lábio inferior), dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares. É mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco.

Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à radioterapia ou quimioterapia. Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%*. Uma das razões pelas quais este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Quais os sintomas deste tipo de câncer?

Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:

* Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar;
* Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua;
* Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca;
* Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca;
* Dificuldade para mastigar ou para engolir;
* Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta;
* Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura.
* Mudança na voz.

Como evitar o câncer bucal?

Se você não fuma nem masca tabaco, não comece a fazê-lo. O uso do tabaco é responsável por 80 a 90% das causas de câncer bucal.

* Fumo - A ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi estabelecida (1). O fumo também afeta sua saúde geral, tornando mais difícil o combate a infecções e a reparação de ferimentos ou de cirurgias. Em adultos jovens, este hábito pode retardar o crescimento e dificultar o desenvolvimento. Muitos fumantes afirmam não sentir mais o odor ou sabor tão bem como antes. O fumo também pode causar mau hálito e manchar os dentes.

Sua saúde bucal está em perigo cada vez que você acende um cigarro, um charuto ou um cachimbo. Com esta atitude, suas chances de desenvolver câncer na laringe, na boca, na garganta e no esôfago aumentam. Comomuitas pessoas não notam ou simplesmente ignoram os sintomas iniciais, o câncer bucal muitas vezes se espalha antes de ser detectado.

* Mascar tabaco - O hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal.

O melhor a se fazer é não fumar nem usar quaisquer outros produtos derivados do tabaco. Quando uma pessoa pára de usar esses produtos, mesmo depois de vários anos de consumo, o risco de contrair câncer bucal se reduz significativamente. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumenta o risco de câncer bucal. A combinação fumo/álcool torna esse risco ainda muito maior.

Como se trata o câncer bucal?

Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de radio ou quimioterapia. É essencial entrar em contato com um profissional que esteja familiarizado com as mudanças produzidas na boca por essas terapias.
Que efeitos colaterais a radioterapia produz na boca?

Quando a radioterapia é usada na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas experimentam irritação ou ressecamento da boca, dificuldade de deglutir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries e, por isso, é muito mais importante cuidar bem da boca e da garganta neste período.

Converse com seu dentista e seu médico oncologista sobre os problemas bucais que você possa ter durante ou depois do tratamento. Antes de começar a radioterapia, não se esqueça de discutir com seu dentista os possíveis efeitos colaterais e a forma de evitá-los.

Como manter a saúde bucal durante a terapia?

Use uma escova macia depois das refeições e fio dental diariamente. Evite condimentos e alimentos ásperos como vegetais crus, nozes e biscoitos secos. Evite o fumo e o álcool. Para não ficar com a boca seca os doces e chicletes não devem conter açúcar.

Antes de começar a radioterapia, consulte seu dentista e faça uma revisão completa dos seus dentes e peça ao dentista para conversar com seu oncologista.

* Guia completo para um melhor cuidado dos dentes", Jeffrey F. Taintor, D.D.S., M.S. e Mary Jane Taintor, 1997."** Instituto Nacional do Câncer, "O que você deve saber sobre o câncer de boca." Última revisão, 28 de set. 1998. (1) Compêndio da Educação Contínua em Odontologia 1[Compendium of Continuing Education in Dentistry] , Vol. 19, #1 outono, 2000.

* Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2010 Colgate-Palmolive.
Todos os direitos reservados.
Especial para o Terra


Para saber mais consulte também:

Hospital do Câncer de MT
Orientações Médicas
PSF


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terça-feira, 10 de agosto de 2010

A história de "Eterno Fanal"

Eterno Fanal foi a música que deu título ao LP do cantor Feliciano Amaral, lançado em 1973, como comemoração ao 25º aniversário de atividades no ramo das gravações fonográficas. Ele que, que foi o primeiro cantor evangélico do Brasil, e que ainda está em atividade, selecionou belos cantos e apostou na juventude de alguns compositores como Ivan Ávila de Souza e Edson Coelho. Foi um tremendo sucesso. Aliás, remasterizado e lançado em CD, ainda é um dos trabalhos mais procurados de FA.

Por trás do sucesso da música está um acontecimento real, desconhecido da maioria do público e que o próprio Pr Feliciano Amaral contou em duas vezes nas quais o entrevistei para programas de rádio.

Ivan de Souza era guarda marinha e numa patrulha de rotina pelo litoral fluminense, numa espetacular noite de lua clara e cheia, sobreveio uma tempestade. O céu ficou encoberto, as ondas se ergueram, a brisa tornou-se vendaval e sob muita chuva o barco balançava muito.

A tripulação, embora experiente, temeu o pior. Parecia haver algo de incomum naquela tormenta, como se quisesse tragar o barco patrulha.

Naquele momento pavoroso, com a iminência de um desastre fatal, Ivan então começa clamar ao Senhor Jesus, pedindo sua intervenção e misericórdia e para sua surpresa, sem demora veio a calmaria. Novamente o céu ficou claro, pontilhado de mil estrelas e o barco pode retornar em segurança ao porto. Ao retornar ao alojamento Ivan então compôs “O Eterno Fanal”.

Ouça “O Eterno Fanal” e glorifique ao Senhor que comanda o céu, a terra e o mar e que traz bonança para as tempestades da vida. Ele é o farol que guia sua vida ao porto seguro!

A palavra Fanal é geralmente usada por marinheiros e além disso, está em desuso (quando não, muito mal colocada em alguns hinos novos). De forma genérica, significa “Farol”.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Hiroshima: 65 anos do massacre atômico

No dia 6 de Agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi bombardeada pela força aérea americana. Especialistas afirmam que foi um ataque desnecessário. Três dias mais tarde seguiu-se o bombardeio de Nagasaki. Sua justificação era forçar o rendição do Japão, porém, o que ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de força do armamento nuclear dos EUA.

As cidades foram escolhida por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas consequências. Soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a Segunda Guerra, ou seja, era pouco vigiadas.

A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até nas cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima.


Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devido a propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos. Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade.
Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após 65 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra. Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um. Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e avrigando um acervo cultural.

(Foto: AP/Shuji Kajiyama)

FONTE

Veja mais fotos em Hiroshima como você nunca viu

Palavra que, em visão, veio a Isaías, filho de Amoz, a respeito de Judá e Jerusalém.

"Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos.

Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém.

Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra."

Isaías 2.1-4

Grupo Vocal Acapella no Recife


Saiba Mais:
Projeto Adorai
Acappella.com.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

As Bandas Musicais nas Igrejas Assembléia de Deus no Brasil

A banda musical dentro das ADs, ainda assume um papel muito importante.



Por João Luiz Vieira Lima - Banda & Orquestra

No meio evangélico, a banda musical ainda assume um papel muito importante, principalmente nas ADs. Nossas igrejas ainda conservam esta tão importante tradição de manter uma banda em cada templo. Por menor que seja a congregação, à uma igreja sede, podemos notar a ativa participação de uma banda musical nos cultos.

Graças à Deus que os nossos líderes ainda estimulam e apoiam esta tão preciosa prática musical. Somente aqui no Brasil, nossas bandas representam uma expressão máxima na cultura musical, por representarem quase que 80% de Bandas Musicais que ainda sobrevivem neste século em nosso País. Isto é mais um exemplo de fé e da ajuda do TODO-PODEROSO.

Apesar das nossas bandas serem integradas na maioria por músicos amadores, ainda considero o nível técnico bem alto em relação de outras bandas seculares existentes no Brasil. Nossas bandas ainda sobrevivem pela hereditariedade que nossos ancestrais nos transmitiram com o passar dos tempos, nos incentivando e despertando em nós o desejo e interesse em executar um instrumento.

Contudo, ainda as atividades musicais envolvendo a prática da banda dentro das ADs., estão sendo deixadas de lado, principalmente pela geração deste século, que optaram mais pela música eletrônica à prática tradicional da Banda.

Nossas Bandas, apesar de amadoras, possuem um bom nível técnico, tanto é que nossas bandas possuem instrumentos em bons estados de conservação e qualidade sonora.

Acredito que, se houvesse um empenho maior por parte de nossos músicos, regentes e pastores, poderíamos realizar um excelente trabalho de expansão das nossas bandas pelo Brasil. Condições temos e de sobra. O que falta é fé e coragem para trabalharmos, nos empenhando ao máximo, evitando assim que nos próximos anos nossa Banda não venha se extinguir de nossas igrejas.

Nossa música, como também nossas bandas, correm o risco de se extinguirem, pelo fato de correntes e influências de músicos de vanguarda, que aos poucos estão introduzindo na igreja uma música secular profana.

Acredito que a Assembléia de Deus tem a chance de lançar um movimento a nível nacional a fim de divulgar e melhorar o nível de nossas bandas e de nossos músicos e regentes, desenvolvendo um programa de informação, através de SIMPÓSIOS SOBRE REGÊNCIA DE BANDAS e outros meios de divulgação.

Muitos cristãos, principalmente desta última década, não valorizam a prática da banda, devido ao movimento de conjuntos eletrônicos (guitarra, baixo, sintetizadores), que ocuparam um lugar de maior prioridade em nossas igrejas. Podemos observar que nos cultos destes último anos, a banda toca apenas 2 ou 3 hinos com a congregação, devido à outros números "especiais", que tomam lugar na liturgia do culto.

O que já estou prevenindo, é que as nossas Bandas desaparecerão das ADs, dando lugar a músicos desta nova geração, influenciados com esta música de vanguarda que está dizimando nossas bandas e corais.

Notamos, que os hinos congregacionais (H.C), já caíram no desuso dos cristãos. Durante os cultos, ouvimos mais corinhos do que um hino da H.C. Isto é um descuido de nossos líderes (não desrespeitando), e sim um alerta para que os mesmos mantenham a nossa tradição da prática de banda, e não abrir mão para tais inovações.

Publicado originalmente no site da AD em Medianeira/PR

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Bendito seja o Senhor que dia a dia leva as nossas cargas


"Bendito seja o Senhor, Deus, nosso Salvador, que cada dia leva as nossas cargas" (Salmo 68.19)

Você não está sozinho nesta caminhada. O Senhor, sim, o Deus Todo Poderoso tem estado ao seu lado e lhe ajudado. Aliás, se não fora a sua mão aliviando suas cargas, há muito você já teria padecido, mas bendito seja o Senhor que dia a dia leva o nosso fardo. É Ele mesmo quem te diz: "Não temas, que eu te ajudo" (Is 41.13)

Descanse nesse Deus tão bondoso que não te deixará nem te desamparará (Jos 1.5; Heb 13.5). Lance sobre Ele a tua ansiedade porque Ele tem cuidado de vocÊ (I Pe 5.7). Os seus fardos, jogue-os diante do Senhor e Ele susterá você (Sl 55.22). É o Senhor quem te ergue, que não te deixa sucumbir sob o peso da carga.

Não há como duvidar desse Deus maravilhoso, porisso não deixe essa ansiedade abatê-lo. Não permita que a dúvida enfraqueça a sua fé. Seja fiel, esteja firme, achegue-se ao Senhor e descanse Nele (Sl 37.4,5) e Ele fará por você aquilo que você não pode fazer.

Bendito seja o Senhor, Deus, nosso Salvador, que cada dia leva as nossas cargas

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Suando "Óleo Ungindo"


Estive no Sudeste por esses dias e encontrei um casal que não via há muitos anos: Márcio e Mércia, os quais conheci quando eu era adolescente e eles solteiros. Foi deles que ouví este curioso caso.

Márcio enfrentou alguns momentos de fraqueza espiritual, especialmente quando chegou a São Paulo, recém casado, e não havia onde congregar. Consegui emprego longe de casa, passou a estar em más companhias e caiu. Enveredou pelo caminho da bebida e começou a perturbar.

Márcio “tomava todas”, todos os dias e chegava em casa de pileque caindo logo na cama. Mércia já não sabia o que fazer. Uma vizinha passou a levá-la para a IURD e lá indicaram um certo óleo ungido para descapetar Márcio.

Ela comprou um vidrinho e todas as noites passava um pouco na testa do marido apagadão, mas as coisas pareciam piorar.

Foi aí que ela resolveu aumentar a dose: despejava um frasco inteiro de óleo todos os dias no rosto de Márcio, em "semi coma alcoólico".

Quando ele “tornava a si”, passava a mão no rosto e via aquele “suor” diferente que aumentava dia após dia a ponto de encharcar a roupa.

Começou a ficar preocupado. Que coisa estranha... Desconfiado, perguntou a Mércia se ela estava por trás da brincadeira. Ela negou.

Um dia ele acordou com a cara toda melada do tal óleo, fechou os olhos e pensou:

-Meu Deus! Preciso parar de beber. Meu fígado já deve estar podre. Meus hormônio tão doidos. Eu já tô até suando óleo...

E desde aquele dia não bebeu mais.

Só descobriu que era a esposa porque a mesma passou a trazer também sal grosso, folhas de arruda e outras bugingangas mais e acabou confessando que estava indo na IURD. Daí ele chamou a vizinha e despachou:

-Não leve mais minha esposa praquele lugar não. Ela tá trazendo meio mundo de mato pra casa e isso aqui tá enchendo de mosquito.

Parece que isso foi um "santo remédio". Os dois corrigiram os passos, buscaram uma congregação e hoje servem ao Senhor numa Assembléia de Deus onde ele é obreiro e ela também trabalha na igreja.
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