quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Aulas de Canto em CD - lançamento


A Profa Delta Aragão está lançando uma série de CDs com exercícios de voz, excelentes para uso em Coros e outros grupos vocais e também por quem tem na voz seu principal instrumento de trabalho, como os pregadores, dirigentes de círculo de oração, professores de EBD, locutores de rádio e tv etc.

O CD, que foi gavado e produzido nos estúdios da cantora Denise Cardoso, tem cerca de 17 minutos de exercícios práticos, bem conduzidos pela Prfa Delta, Mestre em Música na área de canto e profissional de longa data, com grande experiência nacional e internacional. Foi professora do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e seve ao Senhor nosso Deus, trabalhando com grupos vocais de muitas igrejas nesta cidade.

Para os regentes de coros, é uma ótima oportunidade para introdução e/ou variação dos vocalizes, tão necessários no início e final dos trabalhos, sendo uma forma de todos participarem ouvindo o CD em conjunto, usando apenas 15 minutos iniciais do ensaio;

Informes adicionais e aquisição do CD pelo telefone (81) 9174 5019.

O preço de cada CD é incrivelmente acessível. Confira!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dia Nacional de Ação de Graças 2009

Leia mais aqui

O Movimento de Resgate das Comemorações do Dia Nacional de Ação de Graças surgiu do sentimento de um grupo de cristãos de diversos segmentos - empresários, profissionais liberais, religiosos e educadores - ao perceberem que a data não vinha recebendo a devida atenção, considerada à sua importância.

Num exemplo recente, que marcou a vida da nação brasileira, em especial no Nordeste, no início dos anos 2000, o Brasil sofreu com um forte período de estiagem, que além de arrasar a agro-pecuária, atingiu a indústria, o comércio, os serviços e a cada um nós, com o racionamento de energia elétrica e ameaças de apagão em todo o País.

DEUS mostrou sua ação supridora em resposta às orações de um povo, enchendo os reservatórios d'água de todas as regiões do território nacional, em níveis nunca dantes atingidos, conforme constatado pelas autoridades e divulgado pela imprensa nacional, sendo decretado em fevereiro de 2001, o fim do racionamento. Esses fatos motivaram esse grupo a despertar na sociedade o sentimento de gratidão ao SENHOR.

Em 2006, ações isoladas em empresas e igrejas pernambucanas foram realizadas para marcar a data, mas, ainda havia a necessidade de expandir esta iniciativa.

Surgiu assim, em 2007, o Comitê de Resgate das Comemorações do Dia Nacional de Ação de Graças, que preparou uma série de eventos para Região Metropolitana de Recife, que engloba a cidade de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e a capital pernambucana.

Em 2008, estamos expandindo a iniciativa aos estados vizinhos e diversas regiões do Brasil.

Na 4ª quinta-feira do mês de novembro, dia 26, a partir da 19:30h, realizar-se-á grande evento no MARCO ZERO da cidade do Recife. Venha participar conosco! Traga a sua família!


Leia ainda: Câmara Municipal do Recife faz Sessão Solene em Comemoração ao Dia de Ação de Graças.

Fonte: Ação de Graças

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Uma história sobre o pastor e as ovelhas



Era uma vez, um visitante que percorreu a Síria e encontrou três pastores de ovelhas que davam águas a seus rebanhos junto a um poço.

As ovelhas estavam todas misturadas e um estranho poderia pensar que se tratava de um único rebanho.

Daqui a pouco, um dos pastores se levantou e chamou: “Mene-Ah!” “Mene-Ah!”, que em árabe significa “vem comigo”.

Imediatamente, umas trinta ovelhas se separaram do grupo e seguiram o seu pastor morro acima.

Também o segundo pastor afastou-se um pouco e exclamou o seu “Mene-Ah!” e seguiu com o seu rebanho. Admirado, o viajante perguntou ao pastor que tinha ficado:

-Suas ovelhas me seguiriam se eu as chamasse?

-Por que você não experimenta?- respondeu ele.

-E se eu usasse a sua capa e seu cajado? Não achas que elas pensariam que eu sou você.

Sem nada dizer, o pastor ofereceu ao homem sua capa e seu cajado, e ficou observando com um sorriso nos lábios como o estranho chamava seu “Mene-Ah!”, “Mene-Ah!”.

As ovelhas não lhe deram qualquer atenção.

O pastor então explicou:

-Elas não seguiriam a nenhum outro. Só a ovelha doente segue a um estranho.

"Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. Mas o que entra pela porta é o pastor das ovelhas.

A este o porteiro abre; e as ovelhas ouvem a sua voz; e ele chama pelo nome as suas ovelhas, e as conduz para fora. Depois de conduzir para fora todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz; mas de modo algum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.


Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor."

Jesus, o Bom Pastor
João 10.1-5, 14-16

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Diga NÃO ao PLC 122/06 - Vote Agora

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MOBILIZAÇÃO NACIONAL CONTRA O PLC 122/06


A enquete sobre o PLC 122/06, ainda está no ar no site do Senado Federal, conforme link abaixo:



ENQUETE PLC 122 (Click e vote NÃO)


Enquanto isso, circula por e-mail uma lista divulgada pelo Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do Pró-Vida de Anápolis, com os nomes dos Senadores que aprovaram (mediante uma manobra), o PLC 122/06 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Vou aguardar a confirmação dos nomes para divulgá-los neste espaço.

Como evangélicos, já somos quase 50.000.000 (ou mais) no Brasil. Não vamos votar em partidos e em políticos que apoiam a Lei da Mordaça (PLC 122/06).

Vamos fazer uma campanha como nunca se viu antes na internet, nas igrejas e em todos os meios de comunicação de que dispomos.

FONTE: Blog do Pr Altair Germano

Leia mais: O que está por trás do PLC 122/2006? - Veja Aqui

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Todo Côro é Cênico

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Marcio Buzatto

Desde Claudio Monteverdi (1567-1643) a música não é a mesma... sobretudo a música vocal. Seus madrigais, desde os da “prima pratica” já enfocavam o texto com artifícios de retórica acentuados, depois reforçados com o uso enfático de dissonâncias e ritmos envolventes, explicitando o texto em questão. Os madrigais da “seconda pratica”, de amor e guerra, podem ser facilmente encenados pelo grupo executante, devido a grande riqueza musical sublinhada por elementos praticamente cênicos do discurso musical. Com “Orfeu”, uma das primeiras grandes formas operísticas da música ocidental do segundo milênio, ele escancara a tendência cênica deste movimento, quebrando com a tradição renascentista e prenunciando os rumos de uma música mais envolvida com a palavra e seu sentido, indo ao encontro do teatro, que mais tarde se transformaria num dos gêneros mais rebuscados da música: a ópera. Uma fábula em música!

Dito isto, entremos no assunto de uma maneira mais contemporânea e prática, relacionada com nossos coros amadores: se o coro está sendo visto enquanto executa uma música, ele está sendo cênico! A entrada e saída do palco, o posicionamento dos cantores e maestro, a forma de se vestir, a fisionomia de cada um, o respirar, a expressão facial, os poucos segundos silenciosos antes e depois de a música soar, o movimentar de braços, a maneira de se portar e o cantar, por si só, chamam a atenção ao visual, reforçado pelo comportamento do coro ao realizar cada frase musical.
Não bastasse isso, ainda sem pensarmos em movimentação cênica propriamente dita, cada música exige do coro um tipo de sonoridade (diferentes partes de uma mesma música também o podem exigir), cada cantor procurará interpretar o sentido do texto de alguma forma, e no conjunto a forma coletiva de interpretação aparecerá, para ser ouvida e vista pelo público. Um levantar de sobrancelhas numa parte em pianíssimo, um leve sorriso após o acorde final, o balanço corporal quando ritmos tomam espaço, o enrugar da testa em notas muito agudas, o olhar de concentração na hora de estabelecer o tom inicial, a distração de um ou outro durante a música, a gesticulação do regente, a atenção ao solista, o andar da melodia entre os diferentes naipes: sob este ponto de vista tudo se torna cênico a partir do momento em que se está sendo visto em um palco de apresentações, mesmo sem tal pretensão.

Outro ponto importante a ser considerado é que tudo o que é feito com o corpo acaba influindo de uma ou outra forma na voz. Felizes os que sabem usá-lo em benefício da música!

Praticamente todo músculo acionado no corpo durante o canto causará algum efeito no som produzido. Mesmo um enrijecer de músculos do pé ou pernas, que estão distantes do aparelho fonador, pode deixar a voz mais áspera ou reduzir a agilidade vocal. O mesmo ou outros efeitos podem acontecer com qualquer músculo erroneamente acionado durante uma execução vocal, quando estes vão influenciar de alguma forma a laringe, modificando assim o som. O simples fato de cantar tenso (braços e pernas, por exemplo) modificará para pior as qualidades vocais, e se a tensão atingir o aparelho respiratório, ou então o diafragma, efeitos desastrosos podem prejudicar a interpretação vocal. Quando esta consciência é levada para o desenvolver do coro em seus ensaios, torna-se uma ferramenta útil para melhorar o funcionamento vocal e auxiliar no rendimento em palco e na própria “atuação cênica” do coro, seja ela como for.

Um trabalho de expressão corporal bem dirigido pode suprir dificuldades do coro, tais como: desinibição, presença de palco, capacidade de improvisar em situações adversas, noção de espaço, lidar com acústicas diferentes, projeção de voz, sincronia rítmica, atenção ao coletivo, expressão corporal e facial, idéia de interpretação musical e naturalidade do momento de apresentação. Ainda, se aliado a um trabalho vocal bem orientado, os resultados podem facilitar em muito a interpretação de qualquer repertório, desde o mais sério ao mais extrovertido, e ainda intensificar a relação entre coro e platéia.

Além dos benefícios vocais que um trabalho corporal pode trazer ao coro, há outro aspecto que é influenciado diretamente: o ritmo. O relaxamento dos músculos que não precisam estar tensos na execução vocal, se trabalhado com o auxílio de elaborações rítmicas, facilita o aprendizado de figuras complexas e até mesmo melhora a memorização das músicas, possibilitando o crescimento do grupo e apresentando alternativas no enfrentamento de ritmos irregulares ou muito elaborados. No caso de músicas em que o ritmo é fator predominante, exercícios corporais, ou de percussão corporal são praticamente indispensáveis, aliando o movimento ao som. A manutenção do pulso musical fica mais natural.

Ponderando todos os elementos envolvidos na estruturação de um coro, se este se intitular “cênico”, as responsabilidades só aumentam e o condutor é exigido em dobro. Não é fácil colocar o coro a funcionar bem (mesmo se não contiver qualquer movimentação de palco) realizando de forma satisfatória a partitura com boa afinação, sonoridade, ritmo, dicção, fraseado, dinâmica, colocação vocal, sincronia, equilíbrio, nuances musicais e diferenciações de afetos – só para citar alguns dos muitos elementos formadores de uma boa interpretação musical/coral. Também não é fácil realizar com qualidade uma interpretação puramente cênica... Se juntos os dois aspectos, cena e música, fica muito grande a gama de detalhes a serem observados e o treinamento necessário para colocar um trabalho satisfatório em palco.

É curioso que na maioria dos casos mal sucedidos, sempre a música parece estar de lado, em detrimento do posicionamento em palco ou da movimentação. Talvez por tamanha exigência que esta arte impõe (tanto de qualidade musical quanto de interpretação cênica), é que tenhamos tão poucos espetáculos de coro cênico com qualidade. A divisão de responsabilidades facilita um melhor resultado. São vários os setores de um espetáculo que merecem atenção integral, desde a direção musical, preparação vocal, direção cênica, iluminação, sonorização, cenário, imprensa, estruturação do local, e assim por diante... Por outro lado, quão prazeroso é um espetáculo bem trabalhado, onde tudo funciona em sincronia sem deixar de lado a boa colocação vocal, a interpretação musical cuidadosa e uma comunicação cênica tanto coerente quanto expressiva: uma obra de arte! Coro cênico... casa cheia!
Marcio Buzatto
Bacharel em Regência e Composição Musical (UFRGS)
Prof. Regência e Canto Coral na UFSM
Maestro do Coro da URI-Erechim e Coro de Câmara da UFSM
Coord. Departamento de Regentes FECORS

O artigo acima trata do desempenho de coros num ambiente tipicamente secular (teatros, óperas, shows etc) não focalizando coros de igreja, cujos objetivos e desempenhos são diversos do abordado, porém filtrando, obviamente, o que não se deve utilizar no templo durante o culto divino ou o que ferir a liturgia, há muito o que se perceber de técnico, prático e de importante para melhor desempenho e transmissão da mensagem cantada por nossos corais, afinal, todo o côro é de fato cênico.

Colossenses 3.17:
"E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai."

I Coríntios 10.31b:
"...fazei tudo para glória de Deus"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E o Muro de Berlim caiu!


Eu acabara de chegar de um dia de trabalho e da aula do Seminário onde estudava e vi, num misto de alegria e espanto, as imagens e reportagens sobre a queda do Muro de Berlim há exatos 20 anos.

Tinha 18 anos e havia passado a adolescência acompanhando a tensão entre EUA e URSS (ou ocidente capitalista e democrático x bloco comunista liderado pelos soviéticos) e lendo artigos como os da revista Seleções e livros como "Torturado por amor a Cristo" do Pr Richard Wurmbrand e "Torturado por sua fé" de Haralan Popov, nos quais era descrito o horror de viver nos países sob a "Cortina de Ferro" - especialmente se fôsse crente em Cristo Jesus - , sem liberdade religiosa nem garantias civis e por isso eu orava constantemente para que Deus abrisse portas e que o Muro de Berlim fôsse derrubado, coisa que parecia impossível naqueles dias de Guerra Fria (já um pouco morna, é verdade), mas o fato é que alí estava a resposta às orações de milhões de pessoas que, como eu, pediam ao Senhor por aquele milagre.

A Glasnost e Perestroika de Mikhail Gorbatchev culminaram com o desmantelamento do União Soviética e a abertura do regime, surgindo daí diversas democracias. É certo que um preço alto foi pago pela liberdade, especialmente em algumas pequenas Repúblicas e até hoje conflitos nacionalistas e étinicos/religiosos são percebidos nas brechas da imprensa que parece não dar muita importância àqueles rincões, todavia, eu tenho certeza de que DEUS abriu uma porta para que a Sua Igreja aproveite o pouco tempo que lhe resta e que "invada" o Leste Europeu com a Boa Nova que é o Evangelho de Cristo.

Tenho orado ainda hoje insistentemente ao Senhor pelo Leste Europeu, que eu vejo como um grande campo já branco para a ceifa, temendo que esta grandiosa colheita não se perca de tão madura. A falta de notícias e de relatórios das igrejas e missões lá instaladas aumentam esse temor. O avanço da ditadura islâmica em algumas regiões como Azerbaijão e Chechenia dentre outras e a volta do sentimento nacionalista extremista aliado ao ateísmo, nos diz que temos menos tempo ainda naquela região.

Ainda hoje há outros "muros" e "cortinas" que precisam cair no mundo como no caso das Coréias, só para não exemplificar, e pelo que precisamos orar sabendo que independente das circunstâncias, Deus sempre tem em lugar secreto e abrigado seus 7.000 que não se prostraram diante de Baal (I Re 19.18) e que mesmo com prisões de crentes, a Palavra de Cristo não está presa (II Tm 2.9).

Independente do que Deus permitiu e/ou reservou para a Rússia e para outras nações no futuro, precisamos orar e agir hoje em favor de milhões de almas que necessitam de Cristo antes que a "porta se feche".
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