segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Desejo para um feliz ano novo!

Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. III Jo v.2

Chegou fim de mais um ano (eu prefiro pensar que começa um novo ano) e neste período, é comum à quase todos desejarem felicidade e bênçãos sobre a vida das pessoas de estima, como amigos, parentes etc, e então eu me lembrei deste desejo do apóstolo S. João ao seu amigo e irmão em Cristo, Gaio, ao escrever a sua Terceira Epístola. Este desejo me chamou a atenção, pois denota mais que uma formalidade, mais que uma saudação.

Estamos tão preocupados em ver as pessoas bem financeiramente e cercados de tantas felicidades que o dinheiro pode dar (e isto é bom!!!), bens materiais, sucesso e outras coisas mais, que já não desejamos bênçãos espirituais uns aos outros. Não estamos preocupados com a vida espiritual do nosso irmão como se a felicidade expressa externamente não dependesse jamais do que se vive internamente, porém, dificilmente alguém poderá sorrir com sinceridade, se chora por dentro, se sua alma está doente, se há uma dor, uma ferida incurável.

S. João parecia antever este sintoma e além de desejar saúde e sucesso em todas as coisas (materiais também), completou a frase com a convicção do bem-estar que a alma de Gaio desfrutava: “Assim como bem vai a tua alma”.

Neste final de ano, eu agradeço a sua visita e participação neste blog e desejo de coração que TUDO te vá bem, que sejas abençoado pelo Senhor nosso Deus em todas as esferas da vida, porém, mais que tudo, desejo que tenhas saúde espiritual.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Por que celebramos o Natal?

O nascimento de Jesus não foi um evento trivial da história. Foi a entrada triunfante de Deus, carne, osso, e sangue, na vivência de suas criaturas.

A celebração da vinda do nosso Senhor Jesus Cristo, há quase dois mil anos, tem sido tristemente transformada num truque para o enriquecimento do mundo dos negócios. O maravilhoso objetivo do Natal, suas implicações eternas, o mistério da encarnação, são ignorados.

O Natal, para a maioria das pessoas, nada mais é que um feriado pagão, dedicado a saciar os apetites carnais, desprovido de qualquer significado espiritual. E essa é a característica de uma geração falida tanto do ponto de vista moral quanto espiritual. O fato de não ter sido encontrado lugar para acolher Maria e Jesus na hospedaria em Belém é repetido a cada ano no mundo de hoje, tornando profética a fria acolhida ao menino-Deus.

Porém, seu nascimento em uma pequena estrebaria também profetizou as boas-vindas que milhões de pessoas lhe dispensaram e ainda hoje o fazem, com corações humildes, receptivos e gratos.

Naquele primeiro Natal não houve 'show', orquestra e nem fogos para apresentar o Salvador de nossas almas. Uma simples 'estrela guia', uns poucos magos, visionários e alguns pastores que receberam do céu o anúncio da chegada do Messias, estavam ali. Por certo, naquela noite houve outros que reconheceram o bebê como o redentor há muito prometido, assim como hoje há pessoas que compreendem o significado sobrenatural do Natal.
Imagine a complacência desdenhosa daqueles que haviam segurado sua reserva para aquela noite na lotada hospedaria! Todas suas necessidades e desejos foram satisfeitos mas, pobres ignorantes, desconheciam que o Criador do Universo repousava a poucos metros de onde estavam, dormindo incógnito da maioria, deitado numa despojada manjedoura. Eles estavam abrigados, alimentados e se entretiam enfastiados enquanto no campo, pastores ouviam hostes celestiais entoando louvores a Deus, alegrando-se com a chegada do Rei dos reis.

Não há qualquer complacência ou temor nesta sociedade sofisticada de final de século vinte. Jesus Cristo continua a revelar-Se aos pobres e humildes de coração, rejeitando os orgulhosos e arrogantes.

O real significado do Natal não pode ser entendido até que Jesus receba um lugar prioritário em nossos corações e em nossas vidas. Quando o mistério da vinda de Cristo a este mundo rompe a escuridão provocada pelo engano do inferno e se revela à alma humana, ela compreende que o Natal não é apenas um feriado, mas sim um dia sagrado.

O Natal não pode ser plenamente entendido se não for à luz de uma cruz erguida num calvário de sofrimento trinta e três anos depois ou na alegria imensurável e incontrolável dos discípulos à beira de um túmulo vazio, ou na visão destes apóstolos que tiveram o privilégio de assistir a gloriosa ascensão de Cristo.

Falando sobre este evento indescritivelmente fantástico, Paulo afirma: 'Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher ...' (Gl 4.4). Portanto, para aqueles que conhecem a Jesus Cristo pessoalmente, essa celebração traz grande e grata felicidade, enquanto que para outros, a única alegria é o êxtase de uma festa que termina em vinte e quatro horas.

Infelizmente, a igreja pode contribuir para distorcer o verdadeiro significado do Natal, aumentando a fome espiritual das pessoas que tateiam pela vida tentando fugir da escuridão na qual Satanás enclausurou seus corações.

Nestes nossos tempos incertos e inseguros, o futuro amedronta, pois a futilidade em que o mundo está mergulhado não proporciona qualquer esperança. É o momento para aqueles que carregam o nome de Jesus anunciarem o real significado do Natal para acordarem da inércia e improdutividade do pecado a tantos seres humanos que não sabem o que é realmente viver.

O nascimento de Jesus não foi um evento trivial da história. Foi a entrada triunfante de Deus, carne, osso e sangue, na vivência de suas criaturas -Emanuel (que significa Deus conosco). É por causa desta vinda divina ao mundo que o relacionamento do homem com Deus é restaurado.

É uma tragédia, o fato de milhões de pessoas comemorarem o nascimento do Filho de Deus, sem conhecerem o próprio Aniversariante!

Que oportunidade temos para testemunhar! Devemos aproveitar e falar do verdadeiro Natal através de uma palavra, de um sorriso amigável, de um ato de compaixão, de uma mão estendida, de um coração coberto de amor por alguém que esteja próximo a nós.

Neste Natal, não deixe de compartilhar a verdadeira razão de nossa Celebração!

Jaime Kemp
Fonte: Revista Lar Cristão n°47

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Rede Record exibirá o especial "Abraão, o Pai da Fé"

Amanhã, terça-feira, 23/12/2008, a Rede Record apresentará um programa especial sobre um dos personagens mais fascinantes de todos os tempos: o patriarca Abraão.

Para reviver momentos históricos, os repórteres da emissora seguiram o caminho do homem considerado patriarca das três maiores religiões do planeta.

A equipe de reportagem da emissora percorreu 2.500 quilômetros para refazer o trajetória de Abraão, o pai da fé. Foram cinco países (Egito, Turquia, Síria, Jordânia e Israel) e 16 cidades. Os profissionais da Record vivenciaram a difícil jornada de quem atravessou o deserto sem rumo e enfrentou a morte, guiado apenas por uma promessa. Tudo em nome da fé.

O apresentador Celso Freitas conta essa saga direto de uma das réplicas mais perfeitas da Cidade Santa já criadas em todo o mundo, no Centro Cultural Jerusalém, no Rio de Janeiro.

A expedição vai ao ar às 23h.

Baseado em Notícias Cristãs

Entre tantos programas e filmes insosos, fantasiosos e recheados de misticismo apresentados como "especiais de natal" na TV, essa chamada aparenta ser um boa e edificante opção mesmo numa emissora que mantém diversos programas e novelas incompatíveis com a sã doutrina da Palavra de Deus.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Gloria a Dios!

Gloria A Dios
Brown Bannister / Mike Hudson


Si te sientes oprimido
Que no puedes alabar a Dios
Y te sientes opresionado
Por las huestes de Satanás
Si te sientes ser tentado
Y no sabes a donde ir
Solo dobla tus rodillas
Y glorifica al Señor.

Gloria a Dios!
Porque en medio de tus problemas,
Gloria a Dios!
Porque en Cristo hay poder,
Gloria a Dios!
Si te sientes ser atado,
Es solo para recordarte
Que esas cadenas ya son rotas
Cuando le alabas.

El diablo es un mentiroso
Y el quiere hacernos creer
Que somos nadie cuando el bien sabe
Que somos hijos de un Gran Rey
Levanta ya tus manos
Porque la victoria nuestra es
El diablo esta vencido,
Y la obra hecha esta

Gloria a Dios!
Porque en medio de tus problemas,
Gloria a Dios!
Porque en Cristo hay poder,
Gloria a Dios!
Si te sientes ser atado,
Es solo para recordarte
Que esas cadenas ya son rotas
Cuando le alabas.

Cuando le alabas, cuando le alabas
Cuando glorificas al Señor.

Livres para Louvar

Durante quatrocentos e trinta anos o povo de Israel foi escravo no Egito. Ali não se realizavam cultos ao Senhor. Quando os israelitas foram libertos, então houve uma festa no meio do povo; Moisés cantou um hino ao Senhor. Miriã e outras mulheres também cantaram, dançaram e tocaram tamborins. O povo de Deus estava livre de Faraó. Quando somos libertos pelo Senhor, o nosso coração se enche de alegria, de tal maneira que transborda em forma de louvor e adoração ao nosso Deus.

O tempo passou e Israel se tornou cativo novamente; foi levado para a Babilônia. Sobre esse período, o salmista escreveu: "Junto aos rios de Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que havia no meio dela penduramos as nossas harpas, porquanto aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram que nos alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião. Mas, como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?" (Salmo 137.1-4).

O louvor foi interrompido mais uma vez. Quem está cativo, preso nas mãos do Diabo, não louva ao Senhor. Quando pensamos isso, logo nos lembramos dos ímpios, daqueles que não crêem em Deus, mas o texto acima não está se referindo a eles, senão aos próprios servos do Senhor, que caíram nas garras do inimigo novamente.

Isso nos leva a refletir sobre a vigilância que devemos ter para que não sejamos levados para prisões espirituais. Satanás está querendo nos atrair para o seu território. Ele quer nos ter novamente como escravos. Ele nos mostra os "rios da Babilônia", com suas margens bonitas, os salgueiros com seus ramos balançando ao vento. Pode ser uma paisagem muito atraente. O mundo está cheio de atrativos, mas tudo isso são iscas para apanhar os servos de Deus. De que adianta estar às margens de um rio maravilhoso, mas ter o coração cheio de angústia e um rio de lágrimas no rosto?

O objetivo do inimigo é nos aprisionar, e ele não desiste. Portanto, precisamos vigiar e orar.

O Senhor já te libertou uma vez. Não te deixes escravizar novamente. Aquele que se deixa levar para o cativeiro, não tem prazer de entoar cânticos ao Senhor. Então, passa a cantar músicas que expressam suas decepções, suas dores de cotovelo, suas melancolias, etc. Não é esse tipo de música que muita gente canta hoje em dia e faz sucesso nas paradas? Quem está cativo não louva nem adora ao Senhor. Não seria esse o caso daquelas pessoas que, enquanto as outras estão louvando, apenas olham? Enquanto os adoradores levantam as mãos, os cativos se assentam indiferentes. Não serão sintomas de vidas oprimidas, cativas, mesmo dentro das igrejas?

Se isto estiver acontecendo conosco, supliquemos ao Senhor que nos livre de todo embaraço, de todo pecado, para que possamos ser livres na presença de Deus, livres para louvar.

Por: Anísio Renato de Andrade

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mary Jones - Uma emocionante história de amor à Bíblia

A admirável determinação de uma menina galesa em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica.

Conta-se que a Sociedades Bíblicas, entidades dedicadas à produção e distribuição do Livro Sagrado, em atividades no mundo todo, tiveram sua origem na bela história de uma menina. O lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinaçao e coragem de Mary Jones, que viveu no Pais de Gales (Gra-Bretanha), durante o século XVIII.

Em 1792, aos 8 anos de idade, Mary Jones começou a acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua casa, aquelas histórias tao bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo, no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma pequena vila chamada Alan, ainda nao sabia ler - e, infelizmente, nao havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso da menina, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia, ele teria a sua própria Bíblia.

O Primeiro Passo - Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois, quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua classe. Em pouco tempo, aprendeu a ler.

Enquanto isso, a menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças. Depois, com a intenção de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas galinhas e passou a vender ovos.

Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusão: havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a sua Bíblia. Durante o segundo ano em que estava juntando dinheiro, Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora não o suficiente, ainda para concretizar o seu sonho.

Mais um ano - Entao, no correr do terceiro ano, Mary teve de enfrentar uma acontecimento imprevisto - seu pai, ficou doente e deixou de trabalhar. Por isso, ele teve que dar tudo o que havia economizado durante aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary não pode colocar nada no cofre. Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade.

Ela já podia, então, comprar a sua tão sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los as pessoas da região.

Com esta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir a cidade de Bala. No inicio, eles não queriam que ela fosse sozinha. Mas a mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando.

Sem sapatos - A longa viagem de Mary Jones foi feita a pé. Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, ela resolveu ir descalça. Depois de caminhar o dia todo, por fim, no inicio da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto, mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as suas Bíblias. Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam todos encomendados.

Ao receber essa noticia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou toda sua longa história ao Rev. Thomas Charles. Então o pastor, comovido, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary.

Impressionado com a história daquela menina, o Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade Cristã local. Profundamente tocados com a luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organização chegaram à conclusao de que experiências como a dela não deveriam mais se repetir. Decidiram, então, fazer alguma coisa para tornar a palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oração, resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi fundada a primeira sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

Fonte ICRVB

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Dia da Bíblia - Como surgiu esta idéia?

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Fonte

Veja também:
Brasil é o maior fabricante de Bíblias do mundo

No Recife e em toda a região metropolitana, acontecerão concentrações evangelísticas alusivas ao Dia da Bíblia, promovidas pela Igreja Evangélica Assembléia de Deus, sob a presidência do Pr Ailton José Alves.
Ore, participe, divulgue!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Surdez precoce - perigo do mal uso de aparelhos mp3


A intensidade sonora do volume máximo que alguns mp3s podem atingir equivale à intensidade de uma turbina de avião durante a decolagem


A perda auditiva é um fenômeno mais comum do que podemos imaginar. Existem, no mundo inteiro, mais de 500 milhões de pessoas com problemas auditivos. Para o ano de 2015, estima-se que este número suba para 700 milhões. Os problemas de audição não estão associados apenas à velhice. Cinqüenta por cento das pessoas com perda auditiva têm menos de 65 anos de idade, sendo que muitos são crianças e adolescentes.

Segundo as fonoaudiólogas Renata Garcia Alloza e Riva B. Waitman Salzstein, diretoras da COMUNIK Assessoria em Fonoaudiologia, a desinformação é um dos fatores principais que contribuem para o aumento dos problemas auditivos.“As pessoas aumentam o som MP3 por desconhecimento dos riscos à saúde auditiva, por gostar de música em forte intensidade e pela competição sonora a que estão expostas (ônibus, metro, trânsito, gritaria), principalmente nas grandes cidades”, explicam.

O alerta principal das especialistas que trabalham diariamente com desenvolvimento e treinamento de pessoas em projetos relacionados à promoção da saúde (voz e audição), gerenciamento de estresse e comunicação é o seguinte: “Os jovens e adultos devem evitar a exposição a ruídos desnecessários, principalmente no lazer e ambiente de trabalho, afinal a poluição sonora é a terceira maior do planeta! É importante saber que a surdez pode ser diagnosticada, tratada e acompanhada com medicamentos, cirurgias ou pelo uso de aparelhos auditivos desde os primeiros dias de vida”.

O pouco caso com o ouvido vai além do uso exagerado dos modernos mp3. As famosas baladas em discotecas e shows são responsáveis também pela perda de audição e podem agredir o ouvido de outras formas, causando zumbido, fortes dores de cabeça, insônia e dificuldade de entendimento. Ou seja: pessoas jovens terão problemas auditivos muito antes que seus pais e avós.

Uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que 35% dos casos de problemas auditivos diagnosticados na unidade estão relacionados a ruído por exposição prolongada a sons potencialmente lesivos.

O fato é que o alto som leva com ele a audição. Segundo pesquisas realizadas, boa parte dos jovens ouve música no iPod com sons entre 100 e 115 decibéis, quando o nível recomendado é sempre inferior a 60 decibéis. Para alertar essa grande parcela da população (principalmente os jovens) sobre este perigo invisível, a Sociedade Brasileira de Otologia promove há 4 anos a Campanha Nacional da Saúde Auditiva, realizada no Dia da Audição, a fim de informar e conscientizar sobre os riscos que o som alto dos mp3 players pode trazer à audição.

Mp3: herói ou vilão? - O hábito de ouvir música alta em tocadores de mp3 tem trazido sérios problemas para os ouvidos, que possuem estruturas muito especializadas e delicadas, responsáveis pela audição. Os tocadores de mp3 atuais são tão potentes que podem atingir uma intensidade sonora de até 120dB, em seu volume máximo. Para se ter uma idéia, isto equivale à intensidade de uma turbina de avião durante a decolagem!

A Dra. Claudia Meirelles conta que em sua prática clínica chegou a atender uma menina com ferida na orelha, por dormir em cima do fone de ouvido.

O Comitê Científico Europeu de Riscos à Saúde realizou pesquisas e divulgou um estudo com os riscos que o uso de mp3 player pode trazer:

- o uso de fone intra-auricular (dentro do ouvido) favorece a perda de audição

- adolescentes e jovens na casa dos 20 anos não percebem a diminuição da acuidade auditiva imediatamente. Os efeitos nocivos da música alta só serão percebidos em uma década ou quando entrarem na casa dos 30 anos.

- os grupos mais expostos a riscos são aqueles que ouvem mp3 player ao menos cinco horas por semana. Porém, os malefícios podem ser notados mesmo para quem ouve apenas 28 segundos por dia de música alta.

Índices alarmantes

- Cerca de 15% a 20% da população em geral tem zumbido, sintoma que indica perda auditiva. No Brasil, significa algo em torno de 25 a 30 milhões de brasileiros. Destes, 15% se sentem incomodados com o barulho e procuram ajuda médica

- Cerca de 30% a 35% das perdas de audição são creditadas à exposição a sons intensos, sejam eles em ambientes profissional ou em lazer (como shows ou aparelhos eletrônicos)

- A surdez relacionada à exposição a sons intensos é “cumulativa”. Uma vez cessado o fator causador (exposição a ruído), a perda de audição estaciona, mas não regride.

Principais queixas de um indivíduo com exposição intensa à ruído

- Zumbido

- Dores de cabeça e de ouvido

- Coceira

- Sensação de ouvido tapado

- Irritabilidade a sons intensos

Dicas da Sociedade Brasileira de Otologia para proteger o ouvido

- Deixe o volume do tocador de mp3 na metade do volume máximo do aparelho
- Fique atento para que o som saído dos fones não seja ouvido pelos amigos ao redor

- Evite ficar muitas horas seguidas ouvindo mp3

- Ouça em apenas um dos ouvidos, em volume médio, para, inclusive, manter uma das funções importantes do ouvido que é o alerta

- Alterne os lados para que os dois ouvidos possam descansar e ventilar

– Procure um especialista tão logo seja percebida qualquer alteração da audição

Pequenas atitudes são capazes de produzir grandes benefícios para o ouvido. E dessa maneira você será recompensado com muitos anos de sons agradáveis, prazerosos e memoráveis, apenas cuidando da sua saúde auditiva.

Por Deborah Dubner

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Refrigerante Gospel, Cadeado Católico e Macumba On Line

Em dezembro, será lançado o primeiro "refrigerante evangélico": Leão de Judá. É isso mesmo! A empresa Alfa Gold, fabricante do produto, é do empresário Moisés Magalhães, da Igreja Universal do Reino de Deus. O lote de lançamento será de 12 milhões de litros e Moisés divulgou que 20% do lucro será destinado às ações sociais da Igreja que ele frequenta.

Em três sabores, cola, guaraná e laranja, na latinha do Leão de Judá vem impresso o salmo 33,12 "Feliz a Nação cujo Deus é o Senhor".

O nome Leão de Judá é uma referência à pessoa de Jesus Cristo, na passagem do livro do Apocalipse 5,5: "eis aqui o Leão que é da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e para romper os seus sete selos".

O empresário, otimista, espera abocanhar 2,5% do setor de bebidas não alcoólicas com uma boa divulgação do produto, e lógico, com o crescente mercado de consumo religioso.

E o mercado oferece diversidade e criatividade para atender a este perfil diferenciado de consumidor.

A empresa PADO lançou no mês de outubro um cadeado com imagem de Nossa Senhora Aparecida. Um cadeado católico! E a empresa informa que parte da venda será destinada à Basílica. A PADO irá produzir 30 mil ítens do novo produto que permanecerá no catálogo da empresa por tempo indeterminado.

"A PADO se destaca por oferecer sempre produtos diferenciados, pensando em públicos estratégicos e, ao mesmo tempo, carentes de novidades no setor. Pensando nisso, resolvemos inovar mais uma vez e ousar a produção de um produto, no mínimo, inusitado", informa o diretor comercial e de marketing Alexandre Zanatta. "Tudo isso sem esquecer os principais focos da PADO, que são segurança, qualidade e design diferenciado", completa o diretor.

Ah...e como a criatividade é também utilizada para boicotar produtos e empresas, veja o site 'Macumba on line' que tem um 'trabalho' para levar à falência a empresa do refrigerante Leão de Judá. Na visita à Macumba on line, você poderá participar fortalecendo a macumba, votando contra ou à favor, enviando mensagem ao macumbeiro ou ainda mandando o pé - chuta que é macumba!

Extraído de Sidney Rezende e Notícias Cristãs com consultas a Pado S/A e Alfa Gold Propaganda e Marketing Ltda
Não é o tipo de informação que edifica, mas é um olhar atento ao que está acontecendo no grande "comércio da fé" neste País tão carente da Luz do Evangelho e de igrejas e pregadores verdadeiramente comprometidos com a Palavra de Deus e a Sã Doutrina.
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