sexta-feira, 30 de abril de 2010

Refexões sobre o cego de Jericó


Marcos 10:46-50 e Lucas 18:35-43


I - O cego de Jericó e Jesus

O cego estava em Jericó, Cidade das Palmeiras (Dt 34:3; Jz 1:16) onde pesara uma maldição à sua reconstrução (Js 6:26, 2Re 2:19) .
Jesus ia para Jerusalém, Cidade de Paz (Orshalem), Sião, lugar da benção (Sl 133:3, Sl 134:3, Sl 51:18).

O cego estava assentado, talvez solitário. (Lc 18:35, Mc 10:46)
Jesus caminhava com uma grande multidão. (Mc 10:46)

O cego estava à beira do caminho (Lc 18:35)
A multidão seguia a Jesus no caminho (Mc 10:46)

Não sabemos seu nome; era conhecido como Bartimeu (Filho de Timeu).
Jesus de Nazaré, o Filho do Deus vivo.



II - As atitudes

Mostrou interesse. (Lc 18:36)
Ouviu acerca de Jesus - Alguém anunciou (Rm 10:14) e a fé vem pelo ouvir (Rm 10:17)
Reconheceu seu estado miserável ante a soberania de Cristo (Filho de Davi, Senhor, Mestre).
Clamou, pediu misericórdia. (Lc 10:38)
Insistiu, venceu os obstáculos. (Mc 10:48)
Deixou a capa.
Levantou-se de um pulo. (Mc 10.50)
Foi guiado até Jesus. (Lc 18:40)



III - Os resultados

Jesus parou e mandou chamá-lo. (Mc 10:49)
Obteve e aproveitou a melhor oportunidade (Que queres que eu te faça?).
Fez a melhor escolha. (ver)
Foi salvo pela fé. (Lc 18:42)
Seguiu a Jesus imediatamente. (Mc 10:50, Lc 18:43)
Deus foi glorificado.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Civismo e política

Penso que somente a Igreja de Cristo tem ensinado aos seus membros a amarem a Deus sob todas as coisas, respeitarem as autoridades e trabalharem pelo País. Os crentes, apesar de toda a discriminação que sofrem, ainda são os mais patriotas e os que menos dão trabalho ao poder público.
Quando eu era criança as botas da Ditadura Militar ainda pesavam sobre nosso país mas já havia sinais da abertura política. Entrei na escola sob Geisel e era impúbere quando do episódio da bomba no Riocentro. Meu pai sempre chegava em casa comentando a situação, temendo revoltas, especialmente porque ele vira a atuação das Forças Armadas dispersando aglomerados juvenis em protesto contra o regime ditatorial nas proximidades da Faculdade de Direito aqui no Recife, que cuminaram no triste episódio da Av Dantas Barreto em abril de 1964. A "neura" era tanta que nunca ir à parada militar de 7 de setembro poderia levantar suspeitas dos vizinhos.

Pois bem, o período da Ditadura foi horrendo sob vários aspectos e eu lamento profundamente que muitas vidas tenham sido ceifadas naquela fase escura de nossa história mas um coisa pecebemos: havia um sentimento maior de civismo, de patriotismo. Isso se perdeu com o tempo e parece que após conquistarmos a sonhada liberdade democrática fugimos das exibições de patriotismo como se isso fôsse algo mau.

Não tínhamos liberdade de ir e vir, nem de imprensa, nem de escolha, nem estabilidade econômica. Hoje temos tudo isso mas não temos mais o mesmo viço de ver esse país maior e melhor. Pipocam os escândalos (sempre existiram falcatruas, é vero, ma non troppo e nem tão descaradamente quanto hoje) e os defensores da lei e da ordem são os primeiros a desafiá-las. Falta ética e até pudor nos políticos. Enfim, falta-nos a mesma seiva que fez com que muitos se levantassem em favor da abertura democrática.

Nas escolas os alunos já não cantam mais o Hino Nacional (o País passa vergonha nos eventos esportivos internacionais com seus atletas gaguejando), não conhecem o Hino da Bandeira ou da Independência. Duvido que conheçam a própria bandeira da Cidade e muito menos que saibam o Hino do Estado. Não se dizem mais palavras ou se fazem mais composições à Pátria e o pior: não há atitudes de amor ou respeito. Apesar do "governo sensação mundial" do momento, diante do noticiário sentimos por vezes que país caminha para o caos moral e político numa verdadeira desordem social. Parece que há uma outra ditadura se aproximando e como diz um conhecido, o regime político parece estar mudando de cor.

Penso que somente a Igreja de Cristo tem ensinado aos seus membros a amarem a Deus sob todas as coisas, respeitarem as autoridades, serem éticos e santos (Fp 2:14.15) e a trabalharem pelo País, sem falar que todos os dias os crentes oram pela nação e por seu rumos. O pavilhão nacional ainda é hasteado em cultos festivos e nos desfiles da Igreja e os crentes, apesar de toda a discriminação que sofrem, ainda são os mais patriotas e os que menos dão trabalho ao poder público. Que assim permaneçam.

Oremos pela Nação e pelos dirigentes e peçamos aos Senhor que nos oriente nas escolhas, especialmente neste ano tão importante.

"E procurai a paz da cidade... e orai por ela ao Senhor: porque na sua paz vós tereis paz."
Jr 29.7

"Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei."
1Pe 2.17

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cientistas afirmam ter encontrado Arca de Noé na Turquia


Um grupo de cientistas turcos e chineses afirma term localizado a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil m no monte que fica no leste da Turquia, na fronteira com o Irã.

O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca em que, conforme a Bíblia, Noé e sua família escaparam do Dilúvio Universal. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos.

"Não é 100% seguro que seja a arca, porém pensamos que é 99,9%", disse Cing à agência turca Anadolu. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou.

O pesquisador disse ainda que pediu ao governo turco para que proteja a zona para poder iniciar as escavações. Além disso, ele afirmou que pediu à Unesco que coloque o local na sua lista de patrimônio da humanidade.

Não é a primeira vez que o grupo afirma ter encontrado a arca no Ararat, a montanha mais alta da Turquia e onde a Bíblia afirma que Noé desceu quando baixaram as águas do Dilúvio.

Fonte: Terra, 28/04/2010 • 12h35
Foto: AFP


Independente dos resultados da arqueologia, creio inteiramente no relato bíblico. A Bíblia, como inerrante Palavra de Deus, não necessita de confirmações científicas para se estabelecer como verdade. Aliás, as "descobertas" da ciência são tardias e todas elas irão corroborar o texto bíblico.

Lembro que há 25 anos ninguém cria na existência do reino de Judá ou na realidade de um rei chamado Davi, para muitos uma lenda, até que em 1985 encontraram uma égide erguida pelos fenícios com alusões ao Reino de Israel e ao rei Davi. A mesma coisa aconteceu com a confirmação da existência de Pôncio Pilatos e com a existência de diveras cidades citadas no texto bíblico.

Se esta descoberta for verdadeira, que ver a cara de muita gente que precisa ver primeiro para depois crer.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Para pensar

"Na juventude, os dias são curtos e os anos são longos; na velhice, os anos são curtos e os dias, longos."

Nikita Panin - Estadista Russo (1718–1783)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pequena história do canto coral

Imagem: http://coraisbrasileiros.ning.com/

O Coro é o mais antigo entre os grandes agentes sonoros coletivos. Antigos documentos do Egito e Mesopotâmia revelam-nos a existência de uma prática coral ligada aos cultos religiosos e às danças sagradas. O termo Chóros possui um sentido bastante amplo e com o decorrer da história passou por diversos significados. Em sua origem grega, Chóros, representava um conjunto de aspectos que, somados, iam ao encontro do ideal do antigo drama grego de Ésquilo, Sófocles, e Eurípedes. O conjunto consistia em Poesia, Canto e Dança. O Cristianismo antigo o adotou com outros sentidos, passando para o termo latino Chorus que significava o grupo da comunidade que canta ou a abside (recinto poligonal em que termina o Coro da igreja) junto ao altar, separada da comunidade pelas cancelas e mais tarde também denominada o lugar onde se coloca o órgão.

A estrutura a mais vozes, porém deve ser distinguida sob dois diferentes aspectos, isto é, sob o ponto de vista de procedência e sob o ponto de vista de objetivo. O Cantus-Planus, como representante do canto monódico, mesmo sendo executado por um Coro e a música Figuralis, como representante do canto a mais vozes que mais tarde, assume uma técnica mais rebuscada e artística. O elo que une os dois (sic) é que o primeiro serviu de ponto de partida, de fundamento para o segundo, isto mais ou menos pelos séculos VII e VIII, quando surgiu uma polifonia “aparente” com o organum, executado em quintas paralelas, tendo por base o Choral que se impôs como Cantus Firmus. Somente no século XI é que o sentido polifônico assumiu uma característica mais independente, mais polifonia real, que apesar de dos ritmos semelhantes ousava enfeitar o Cantus Firmus. Surge então o Cantus Floridus, que quebrou a monotonia, assumindo papel mais independente, inclusive ritmicamente. Iniciava-se o Contraponto.

Desse modo, realizou-se no século XII a primeira reforma coral. Com uma estrutura a três vozes o coral atingiu seu apogeu no século XIII principalmente na Escola Parisiense de Notre-Dame. Com o desenvolvimento da técnica coral novas formas apareceram, onde se estabeleceu a tão comum estrutura a quatro vozes.

Apareceram três formas corais distintas: O Conductus, que possuía forma mais festiva; o Rondellus, uma espécie de cantiga de roda; e o Motetus, que das três era que possuía maior originalidade e consequentemente foi a que mais se desenvolveu. Mais tarde, já no século XIV com Guilamume de Machaut, aparece a Missa, onde eram catadas as principais partes da missa católica - Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus com Benedictus, Agnus Dei.

Na antiga Grécia o coral já é uma organização perfeitamente estabelecida e a ele é dado a maior importância em todas as funções sociais. Deixa de ter caráter exclusivamente religioso e passa a fazer parte de festas populares e orgias pomposas. Tem vida própria e passa a ser considerado como uma das mais elevadas expressões do ser humano. Segundo os historiadores, a lírica coral recebeu um grande impulso de Stesicoro, de Meauro, também conhecido como Tisias e a ele se deve a origem do coro. A Arion se atribui a criação do dethyrambo coral artístico, do qual se originou a tragédia. O coro era chamado de circular porque evoluía em torno da estátua de Dioniso. Em Athenas o recrutamento, vestuário e instrução de um coro era um serviço público imposto pelo estado a todos os cidadãos que tivessem condições para mantê-lo. A música cantada ocidental, foi primeiramente sistematizada pelo Papa Gregório I (590 - 604) e batizada com o nome de "Canto Gregoriano". A característica do canto gregoriano ou cantochão é a sua riqueza melódica e a ausência de polifonia. É cantado uma única melodia em uníssono e tem o ritmo livre, adaptando-se fielmente aos textos litúrgicos.

Os romanos eram um povo que estava ligado diretamente às guerras e as conquistas. Não inventaram nenhum instrumento, limitando-se a copiar tudo o que havia encontrado em suas conquistas. Tinham preferência pela flauta utilizada em solenes tiros divinos, bem como nas suas orgias - longínquos precursores do Carnaval. Sua cultura artística foi introduzida pelos escravos trazidos de suas inúmeras batalhas. Foram instruídos pelos gregos e adotaram os princípios da estética. Em 336 a.C. apareceu pela primeira vez em Roma as Pantominas Etruscas, sucessoras do teatro grego nos quais comum era a música. Aos poucos o teatro romano adquiriu um caráter mais satírico e popular. O Coro era de grande importância na tragédia latina.

O coro cristão nasceu nas catacumbas de Roma sob o nome de "Cantochão" (cantus planus). Como sempre da necessidade de unir esforços, que os partidários da nova doutrina entoavam à divindade, pedindo auxílio para a sua causa, e coragem para a luta sem tréguas onde o ideal cristão haveria de vencer. Os primeiros cristãos não conheciam uma melodia capaz de expressar a pureza de seus sentimentos, nem tão pouco um som que se prestasse às suas preces. Em 54 d.C., o apóstolo Pedro chegou a Roma, trazendo do Extremo Oriente estranhas melodias de triste beleza e casto entusiasmo. Essas melodias estavam estritamente ligadas aos cânticos sagrados dos judeus e seu espírito penetrou de vez nas antigas melodias. Somente quando o Imperador Romano Constantino se converteu ao catolicismo, a música cristã conquistou sua liberdade.

Coral protestante - Lutero (1483 - 1545), era frade agostiniano devoto de Santa Ana. Rebelou-se contra a ostentação do luxo e as indulgências na igreja católica . Em seu livro “Liberdade Cristã” publicou suas 95 teses que provocou a revolução religiosa. Lutero era músico e percebeu que através dela poderia organizar e propagar em toda Alemanha melodias populares e o canto gregoriano com o repertório da língua alemã, com o objetivo de que os fiéis entendessem o que estava sendo cantado e compreender bem o que dizia. Sua primeira coletânea apareceu em 1524 "Enchiridion" correu o mundo criando novos adeptos a sua doutrina.

O Concílio de Trento (1545 - 1563) - O Concílio de Trento foi convocado pelo Papa Paulo III. Era uma reunião de legados papais, bispos e teólogos realizada pela Igreja Católica. Dentre as diversas medidas e posturas tomadas para combater o protestantismo, o Concílio inicialmente proibia a música polifônica na igreja, pois a polifonia confundia os fiéis e os textos litúrgicos estavam passando para segundo plano. Mas graças a genialidade de Alessandro Palestrina na sua composição "Missa Papae Marcelli", dedicada à sua Santidade, seu protetor. Somente a música profana que foi banida da igreja católica. Conta a lenda que numa noite os anjos desceram do céu ao seu quarto, situado no sótão de um dos prédios mais altos de Roma, perto da Catedral de São Pedro, e entoaram uma maravilhosa polifonia. Palestrina, com as mãos trêmulas, simplesmente se limitou em transcrever o que escutava.

Somente a partir do Séc. XV é que o Coro começa assumir a estrutura que é adotada atualmente. Evidentemente, esta estrutura tem suas raízes e práticas nos tempos que a precederam. A prática antiga já estabelecia que qualquer agrupamento, por menor que fosse, tinha que ser conduzido em unidade por alguém que mantivesse e guardasse essa unidade. Isso já era constatado desde o “Chóregos” grego com sua responsabilidade de condução, passando pelo “Magister” na igreja da baixa Idade Média. O desenvolvimento processa-se com uma série de mudanças e reformas. Em 1324 aparece o cânone “Summer is incumen in” na Inglaterra. Era uma sonoridade estranha para os padrões da época, mas que contribuiu de maneira decisiva para o desenvolvimento posterior do coro. Em 1330 aparece pela primeira vez uma missa completa a mais vozes - “Missa de Tournais” e a missa de Machaut de 1364.

A prática coral foi cada vez mais se desenvolvendo e se desligando do Clero. Irmandades foram surgindo no sentindo de dedicar-se a música. Inicialmente, somente a música sacra era permitida, mas aos poucos a música profana começou a fazer parte. Para essas irmandades, o importante não era somente cantar, mas também de estudar. Estabeleceram-se escolas de canto e os grupos eram formados por “Dormitoriales” - que dormiam nas escolas e que também eram responsáveis pelos serviços da igreja, e por grupos externos de amadores.

Os Coros de escolas também assumiam compromissos com o canto coral e figural. A expressão máxima da forma coral é atingida no alto Barroco com J.S.Bach e Haendel. A “Paixão” e a “Cantata”, são juntamente com o “Oratório”, os gêneros mais cultivados. A função do coro não era mais exclusivamente litúrgica, encontrando-se bem afastada de sua origem. A partir dessa época criam-se associações de canto e outras agremiações congêneres que visavam a prática do canto coral, agora no terreno profano. A partir daí inúmeras escolas, fundações, conservatórios, são fundados visando a restauração e renovação da prática coral.

No Séc. XIX, o canto coral passa a ser disciplina obrigatória nas escolas de Paris. Nessa mesma época surge a idéia dos Festivais de Música. A prática coral assumia agora, um caráter e compromisso mais social. O Séc. XX aprimora certas práticas e tenta voltar às origens de cada estilo, procurando através da pesquisa, não falsear o espírito da época em que a obra foi criada. Cada obra de arte é um espelho de sua época.

É importante ressaltar que em épocas passadas os Coros eram mantidos e estimulados pelos Reis, pelo Clero e pelas pessoas mais abastadas. Este apoio visava manter os grupos de música para as festividades locais e para disseminar a doutrina religiosa, atrair e integrar os fiéis às igrejas. Também foi o elemento principal do acervo musical presente em nossos dias. A Igreja foi responsável pela conservação e divulgação da música erudita através dos tempos.

Texto: Eduardo Fonseca
Fonte: Luteranos, reproduzido também em Vozes Harmonicas

Coral Consagração comemora 64 anos


O Coral Consagração, da congregação da AD em Olinda 7º RO, igreja presidida pelo Pr Ailton Alves e coordenada pelo Pr José Luiz, comemorou 64 anos de atividades no último final de semana (17 e 18/04/2010).

Coral Aniversariante

Dentre os regentes que já passaram pelo coral, citamos o maestro João Vieira de Araujo, o primeiro maestro das ADs em Pernambuco, Altamir Carlos (hoje Pastor da AD em Rio Formoso/PE e missionário de nossa Convenção na Argentina), Osvaldo Araujo (regente do Coral da AD em Sítio dos Lotes, Recife), Josué Silva e o Pb Joel (por muitos anos regente do Coro Jovem da AD Matriz em Carpina/PE); Desde 03/09/2009 o coro tem a direção musical do regente Silvio Araujo.

Coral Consagração

No sábado contamos com a presença dos coros da AD em Casa Amarela e em Cavaleiro (Jaboatão dos Guararapes) além do Coro aniversariante e do Coro Jovem Celebração, fazendo as honras da casa. A mensagem foi baseada no Salmo 95, pregada com ousadia por um jovem que acompanhou o dirigente do culto, Presbítero Jailson Carneiro. O Senhor derramou muito poder do alto e os crentes glorificavam ao Senhor, cheios de alegria do Espírito Santo. Foi uma noite marcante.

Coral Consagração

Os coros convidados entoaram belas músicas que levaram a igreja a glorificar a Deus. O Coral da Casa Amarela cantou "Paz do Vale & Lindo País", arranjos de Andréa Perrucci, "Louvor ao Criador", F. J. Haydn e "Vou preparar-vos lugar", de Nestor dos Santos. O coro de Cavaleiro cantou dentre outras, "Muito Obrigado Jesus" . O coro aniversariante entoou "Morada Celestial", de Nestor dos Santos, "Aleluia, amém" de G. F. Handel e "O Sirineu & Jesus é meu" arr. Ricardo e Josué Silva. O Coro Celebração cantou "Instrumento de tua paz", de Ralph Manuel. Após a pregação todos os coros cantaram "Não desanimes", de Marcílio de Oliveira. Ao teclado, o maestro Marcos Barbosa, que também é regente do Coral Apocalipse, da AD em Córrego do Jenipapo.

Coral da AD em Carpina/PE

No domingo, contamos com a presença do Coral da AD em Carpina/PE, regido pelo diácono Evandro, que cantou para a glória de Deus "Grande é Jeová" de R. Wagner, com arranjos de Alyna Muihead, "Vamos Adorar a Deus", com arranjos de Evandro e "Vencendo vem Jesus".
O coro aniversariante entoou ao Senhor "Aleluia, amém", "Canção do Peregrino" e "A Morada Celestial".

Pr Jose Luiz - Coordenador da Área

A mensagem foi proferida pelo Pb. Dionísio Lira e muitos visitantes nos honraram com sua presença. Entre os regentes destacamos Osvaldo Araujo e o Pb. Joel (ex-regentes do Coro) e os maestros Pedro e Sealtiel, membros do CROMADAL e regentes de coros na vizinha Cidade de Paulista.

Almoço filosófico

"Algumas coisas que não são ditas a tempo por alguns homens, serão bem reveladas, ditas em alta voz pelo tempo, no tempo certo."

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dia Mundial da Voz


Hoje, 16 de abril, é comemorado em todo o mundo o Dia da Voz. A data serve como alerta para os cuidados que devemos tomar para preservar a saúde do nosso mais importante instrumento de comunicação.

Cerca de 70% da população economicamente ativa utiliza a voz como instrumento de trabalho, em especial professores, atendentes de telemarketing, recepcionistas, artistas, jornalistas, políticos, entre tantos outros.

No entanto, as pessoas apenas dão atenção à voz quando a perdem, em razão de uma rouquidão (provocada por uma gripe ou inflamação na garganta) ou mesmo de uma doença mais grave, como o câncer de laringe.

Atenção aos sinais:

Segundo o otorrinolaringologista do Hospital e Maternidade São Camilo, José Antônio Pinto, as pessoas devem ficar atentas a alguns sinais importantes, como rouquidão persistente por um período maior que 15 dias, por exemplo.

São sinais de alerta, às vezes, para doenças mais graves, que requerem avaliação e tratamento de um especialista. "Mais que duas semanas sem voz indicam um problema mais sério, às vezes, um pólipo (saliência na corda vocal oriunda de um fonotrauma - grito etc.) na garganta, um derrame ou uma tosse excessiva que produz hemorragia na corda vocal", afirma o médico.

Mau uso das cordas vocais:

Muitos dos problemas ou doenças associados à voz têm origem no mau uso vocal, que causam nódulos nas cordas vocais, que alteram voz.

"Geralmente o calo acontece quando a pessoa tenta utilizar a voz em um tom mais alto, força a musculatura e produz um choque entre as cordas vocais, que com o tempo forma calos, devido a essa tensão exagerada. Como consequência, a voz fica com um agudo muito irritante, e as pessoas perdem até mesmo o fôlego para falar. Com o tempo, a qualidade da voz piora. É preciso, então, operar e fazer tratamento de reeducação vocal", explica José Antônio Pinto.

Dicas de cuidados com a voz:

1. Evite ar-condicionado em excesso, pois resseca as vias respiratórias
2. Preserve sua voz, não grite, nem sussurre, fale normalmente
3. Evite substâncias que causam irritação, como cigarro - uma das causas principais de câncer na laringe
4. O álcool também irrita as vias respiratórias e altera a qualidade vocal
5. Tome bastante líquido, uma média de dois litros de água por dia, ou um copo de água a cada duas horas
6. Evite alimentos que causem azia ou má digestão

Sintomas de alerta

1. Rouquidão
2. Perda da voz
3. Pigarro constante
4. Dor para engolir
5. Sensação de engasgos
6. Dor ou ardência na garganta
7. Tosse freqüente
8. Dificuldade para respirar
9. Sensação de corpo estranho na garganta


FONTE: Diário da Saúde

Temos em nossa igreja cantores, regentes, pregadores, obreiros em geral, professores de EBD, líderes de crianças e adolecentes, radialistas, apresentadores de TV e dirigentes de círculo de oração que necessitam cuidar do intrumento de trabalho que é a voz, para melhor uso na Obra do Senhor. Espero que este artigo ajude a todos neste mister.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vaticano perdoa Beatles por mensagens satânicas

O Vaticano elogiou os Beatles por ocasião dos 40 anos da dissolução da banda britânica, lembrados neste ano.

Em um artigo intitulado "Sete Anos que Abalaram a Música", o jornal do Vaticano L'Osservatore Romano chamou o grupo de "joia preciosa".

O texto lembra que, segundo alguns comentaristas, os Beatles divulgavam mensagens misteriosas, tidas por alguns até como "satânicas".

"É verdade que eles tomaram drogas, viveram uma vida de excessos por causa do seu sucesso, e até disseram que eram mais famosos do que Jesus".

"No entanto, ao ouvir suas canções, tudo isso parece distante e insignificante."

"Eles podem não ser o melhor exemplo da juventude da época, mas não eram, de maneira nenhuma, o pior. Suas belas melodias mudaram a música e continuam a dar prazer", diz o artigo.

Referindo-se à dissolução da banda em abril de 1970, o texto diz que "mais do que expressar tristeza pela separação deles, talvez a questão (a se refletir) deveria ser como a música pop teria sido sem os Beatles."

Surpresa - Os elogios ao grupo britânico podem surpreender muitos católicos, já que a banda chegou a criticar religiões organizadas.

John Lennon causou grande polêmica em 1966 quando disse em uma entrevista à imprensa britânica que os Beatles eram mais populares do que Jesus.

"O cristianismo vai acabar (...) Eu não preciso argumentar, eu estou certo e isso será comprovado. Nós somos mais populares do que Jesus hoje em dia. Eu não sei o que vai acabar primeiro - o rock n' roll ou o cristianismo."

Há dois anos a Igreja Católica perdoou Lennon por este comentário. "A declaração de John Lennon, que provocou tanta indignação nos Estados Unidos, depois de todos estes anos soa como uma bravata de um jovem proletário inglês às voltas com um sucesso inesperado", disse artigo publicado no "L'Osservatore Romano" em 2008.

Fonte: Folha Online com reportagem da BBC Brasil

domingo, 11 de abril de 2010

Cordel "BBB - Um programa imbecil"


por Antonio Barreto

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

* * *

http://barretocordel.wordpress.com/

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Enquanto a tempestade não passa

"...Compeliu Jesus os discípulos a embarcar...entretanto, o barco já estava longe, muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário... Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo. Sou Eu. Não temais."
Mateus 14.22,24,27.

A vida cristã é uma experiência de provação constante. A verdadeira pregação do Evangelho pode garantir vida eterna, mas jamais poderá garantir que não haverá tempestades enquanto estivermos nesse mundo. A referência acima retrata um momento muito difícil - uma tempestade - vivido pelos discípulos do Senhor, homens do mar, enquanto Ele se ausentara para orar, e eles se encontravam remando em águas conhecidas.

Provavelmente esta seja a nossa realidade nesse momento. E mesmo tentando seguir Jesus, nos encontramos em meio a uma insustentável tempestade, diante de um dilema: parar ou continuar remando, obedecendo... "Ah, finalmente, Senhor, quando isso vai terminar, aonde este barco vai nos levar?". É certo que obediência gera bênção, mas foi Jesus Quem mandou entrarem no barco. É fácil entender quando sofremos por ter feito algo errado. Mas, quando acontece o contrário... é muito difícil aceitar com mansidão.

A verdade é que quem faz o que é certo também sofre. E quando a tempestade chega e alcança o mar da nossa vida, muitas vezes buscamos o Senhor Jesus, mas só encontramos escuridão... O que quer nos ensinar Jesus quando demora tanto a responder? "As lágrimas podem durar a noite inteira, mas a alegria vem na aurora" (Salmos 30.5). Literalmente, foi esta a lição que os discípulos aprenderam no meio daquele mar revolto. Ah, o Senhor nunca se atrasa; Seu livramento chega, muitas vezes no limite, mas chega!

"Ah, Jesus, tem nos faltado tantas coisas! Muitos não têm nem emprego, o divórcio bate à porta, temos perdido nossos filhos e todo o possível já foi feito... não há mais jeito... temos buscado enxergar o Senhor em meio às tempestades pessoais, mas, estamos muito casados"

"Não fará Deus justiça aos Seus escolhidos, que a Ele chamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?" (Lucas, 18.7).

O que fazer enquanto a tempestade não passa? Remar, obedecer!

É desafiador demais. Mas precisamos entender que mesmo quando não O ouvimos, Ele está falando. Entender que os nossos desastres e tempestades não pegam o nosso Mestre de surpresa, e que todos os nossos dias já estão escritos... É nisso que reside a nossa esperança: saber que o Deus da história também é o Deus da tempestade... Aquele que faz a pior tempestade não durar para sempre...

Pr. Ricardo César Vasconcelos - Penha, RJ

Excelsa Glória - Feliciano Amaral

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Gratidão


"Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor". Salmo 116.12-13

Agradeço ao Senhor por 14.245 dias vividos até aqui, não havendo palavras para expressar minha gratidão por completo por tudo o que Ele me tem feito, a começar pela salvação em Cristo Jesus, pela família amada, pelos amigos e irmãos, pela oportuniadade de servir, enfim, por toda a minha vida.

Muito Obrigado Senhor!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sexta-feira Santa

Vem o tempo em que tudo o que for relacionado a Deus e ao cristianismo será rejeitado e perseguido (2 Ts 2.4) e a plataforma para para este acontecimento está se delineando paulatinamente aos nossos olhos.

Ouvindo uma rádio noticiosa, na última quinta-feira, o comentário de certo editor me chamou a atenção. Ele dizia que a sexta-feira, dita "santa", já havia deixado de ser, há muito tempo, um dia de contemplação e reflexão e que se tornou mais um feriado de "agito" onde as pessoas querem é se divertir; para tanto, passou a anunciar os megaeventos, como os shows de Ivete Sangalo e Exaltasamba em Gravatá/PE. Não havia terminado de escutar a reportagem quando vi uma faixa que anunciava o "Pagodão da Páscoa" no 13 do Vasco F.C., na "sexta-feira santa" às 22:00h, com inúmeras atrações.

À noite, na fila da padaria, uma procissão católica atravessa a avenida e do carro de som ouço o religioso pregar contra a "bebedeira e o pecado na sexta-feira santa", enumerando os males que o povo faz e proclamando os fiéis a temerem e respeitarem a data sagrada.

Não é de admirar que até mesmo a religião dominante esteja percebendo o total desprezo pelas coisas sagradas, visto que ela muito contribuiu para isto, mas o certo é que vem o tempo em que tudo o que for relacionado a Deus e ao cristianismo será rejeitado e perseguido (2 Ts 2.4) e a plataforma para este acontecimento está se delineando paulatinamente aos nossos olhos.

A verdadeira Igreja de Cristo está no mundo, mas do mundo ela não é e vem anunciando há dois mil anos, tal qual Noé antes de dilúvio, que todos são chamados ao arrependimento e à santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Mc 1.15, Hb.12.14), isto não somente num dia ou numa época, mas sempre, em toda a maneira de viver (I Pe 1.15).

Enquanto o tempo corre, mais e mais se define o perfil daqueles que caminham para o céu em contraponto ao daqueles que se encaminham para o inferno, porisso o conselho bíblico é atualíssimo: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.(Ap 22.11)"

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