sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

História da Música


História Não-Mitológica - A origem mecânica e não-mitológica da música divide-se em duas partes: a primeira, na expressão de sentimentos através da voz humana; a segunda, no fenômeno natural de soar em conjunto de duas ou mais vozes; a primeira, seria a raiz da música vocal; a segunda, a raiz da música instrumental.
Na história não-mitológica da música são importantes os nomes de Pitágoras, inventor do monocôrdio para determienar matematicamente as relações dos sons, e o de Lassus, o mestre de Pândaro, que, perto do ano 540 antes de Cristo, foi o primeiro pensador a escrever sobre a teoria da música.
Outro nome é o do chinês Lin-Len, que escreveu também um dos primeiros documentos a respeito de música, em 234 antes de Cristo, época do imperador chinês Haung-Ti. No tempo desse soberano, Lin-Len -que era um de seus ministros- estabeleceu a oitava em doze semitons, aos quais chamou de doze lius. Esses doze lius foram divididos em liu Yang e liu Yin, que correspondiam, entre outras coisas, aos doze meses do ano.

Origem Física e Elementos - A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.
Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.
A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental.
A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecíel.
O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonências e as dissonâncias.
Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média, por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros (trash metal e afins) de hoje.
Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, podendo se chegar até á incompreensão mútua.
Para melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância é sempre bom recorrer ao latim:
Consonância, em latim consonantia, significa acordo, concordância, ou seja, consonante é todo o som que nos parece agradável, que concorda com nosso gosto musical e com os outros sons que o seguem.
Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradâvel, ou, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância.
Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida.
Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando nós, ocidentais, ouvimos uma música oriental típica, chegamos, ás vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os nossos ouvidos ocidentais estão acostumados.
Portanto o que se pode dizer é que os povos, na realidade, têm consonâncias e dissonâncias próprias, pois elas representam as suas subjetividades, as suas idiossincrasias, o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.
A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios da acústica, modificando-se esteticamente de cultura para cultura 

Mitologia - Conta-se que depois da vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano (Oceano, Ceos, Crio, Hiperião, Jápeto e Crono), mais conhecidos como os Titãs, foi solicitado a Zeus que se criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, no devido tempo, nasceram as nove Musas.
Entre as nove Musas estavam Euterpe (a música) e Aede, ou Arche (o canto). As nove deusas gostavam de freqüentar o monte Parnaso, na Fácida, onde faziam parte do cortejo de Apolo, deus da Música.
Há também, na mitologia, outros deuses ligados á história da música como Museo, filho de Eumolpo, que era tão grande musicista que quando tocava chegava a curar doenças; de Orfeu, filho da musa Calíope (musa da poesia lírica e considerada a mais alta dignidade das nove musas), que era cantor, músico e poeta; de Anfi?o, filho de Zeus, que após ganhar uma lira de Hermes, o mais ocupado de todos os deuses, passou a dedicar-se inteiramente á música.
Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado á música. Para os egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a música á algo intrínseco é historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas manifestações mais antigas e importantes.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

PT propõe censurar a imprensa brasileira

Foto Blog do Camilo

PT quer controle da imprensa e jornal Chapa Branca

Por Terezinha Nunes, especial para o Blog de Jamildo 02/12/2011


O Governo Federal vai gastar este ano R$ 628 milhões com a publicidade oficial, sendo que mais que um terço destes recursos estão destinados à Presidência da República. De 2007 para 2010 a publicidade governamental mais que triplicou em termos nominais, apesar da inflação ter tido um crescimento mínimo no período. Em 2007, por exemplo, os gastos com a publicidade do Palácio do Planalto e Ministérios foram de R$ 198 milhões e em 2010 chegaram a R$ 649 milhões, segundo o portal Transparência Brasil.

Além das informações de utilidade pública, normalmente divulgadas pelo Ministério da Saúde, a publicidade do governo federal serviu nesses quase 10 anos de administração petista, também para incutir, sub-repticiamente, na cabeça dos brasileiros a idéia de que só o PT se preocupa com os pobres e com as chamadas minorias como os negros, os homossexuais, os índios, etc.

Como se não bastassem todos os preciosos minutos das TVs e das emissoras de rádio, pagos com recursos públicos de norte a sul e de leste a oeste, a imprensa brasileira, através da chamada free mídia, destinou todos esses anos, também em todos os estados, mas, principalmente, nos mais dependentes dos recursos federais, preciosos espaços de jornais, rádios e TVs para divulgar o trabalho dos petistas a nível nacional.

Além do material que normalmente os governos produzem, pois no dia-a-dia tomam iniciativas de interesse da população, o PT contou nos oito anos do Governo Lula com um espetacular comunicador de massas, o próprio presidente, sempre preocupado,no país ou nas viagens ao Exterior, em falar o que queria na frente das câmeras, comunicando-se, sem intermediários, com todos os brasileiros.

Diante de toda esta exibição midiática, não foi à-toa que o presidente Lula conseguiu se manter no poder, apesar dos ruidosos escândalos, como o do Mensalão, e ainda de fazer sucessora a presidente Dilma, então uma ilustre desconhecida para a maioria do povo brasileiro, ao ponto de ter sido chamada na campanha nas áreas mais distantes de “a mulher de Lula”, apesar D. Marisa ter feito questão de estar permanentemente ao lado do presidente, desde o dia da posse até o término do mandato.

Pode-se dizer que, nos quatro primeiros anos de mandato, Lula navegou em céu de brigadeiro com a imprensa nacional a exaltar-lhe o ineditismo de ter sido o primeiro operário a chegar à Presidência. Nos últimos quatro anos, assim como qualquer governante que se reelege, Lula começou a enfrentar notícias negativas, oriundas, quase sempre, dos subterrâneos do poder, onde a corrupção foi motivo de reportagens cujas informações eram propagadas pelos próprios governistas, na luta pela conquista de espaços com eventuais correligionários.

Foi aí que o PT, que sempre viveu em comunhão com a imprensa brasileira, começou a falar em controle da mídia, em regulamentação ou outros nomes parecidos, todos voltados para uma inusitada defesa da censura à imprensa.

Ou seja, enquanto se beneficiou da totalidade da imprensa nacional, o PT ficou calado. Quando a parte mais independente começou a mostrar a realidade, o discurso mudou. Embora a maioria dos petistas defenda hoje um controle da mídia, coisa que era abominada no tempo da ditadura militar, o maior defensor disso é o ex-ministro José Dirceu, incomodado com o fato de ter sido denunciado pela justiça como o principal comandante do mensalão.

Na semana passada, Dirceu passou dos limites e defendeu que o país tivesse um jornal, que ele chamou de esquerdista, voltado para a defesa do Governo.

No jargão jornalístico um jornal deste tipo tem um nome peculiar “chapa-branca”. Dirceu quer portanto que algum grupo de esquerda, quem sabe ele próprio, financiado não se sabe por quem, produza mais um Diário Oficial. Desta vez não só voltado para divulgar o Governo Federal mas o próprio PT e suas idéias, infelizmente, cada vez mais autoritárias.


Se o PT, como deseja, implantar a censura à imprensa, o Brasil vai ter um retrocesso sem tamanho. Quem sabe, como acontecia na Ditadura, os jornais tenham que voltar a publicar receitas de bolo.
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