sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Hiroshima: 65 anos do massacre atômico

No dia 6 de Agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi bombardeada pela força aérea americana. Especialistas afirmam que foi um ataque desnecessário. Três dias mais tarde seguiu-se o bombardeio de Nagasaki. Sua justificação era forçar o rendição do Japão, porém, o que ficou evidenciado era que ambas faziam parte de uma verdadeira demonstração de força do armamento nuclear dos EUA.

As cidades foram escolhida por estarem situadas exatamente entre vales, o que facilitaria a avaliação dos danos causados pela nova tecnologia bélica, a qual nunca até então havia sido usada e nem se sabia quais seriam suas consequências. Soma-se a isso o fato de que essas cidades nunca sofreram ataques durante a Segunda Guerra, ou seja, era pouco vigiadas.

A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até nas cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima.


Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devido a propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos. Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade.
Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após 65 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra. Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um. Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e avrigando um acervo cultural.

(Foto: AP/Shuji Kajiyama)

FONTE

Veja mais fotos em Hiroshima como você nunca viu

Palavra que, em visão, veio a Isaías, filho de Amoz, a respeito de Judá e Jerusalém.

"Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos.

Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém.

Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra."

Isaías 2.1-4

2 comentários:

Rúbia - Curado II disse...

A Paz do Senhor, acredito que vc já sabe do Festival 200 anos de Chopin e Schumann que acontece desde o dia 31/07 e vai até 23/08 no Teatro de UFPE, exceto dia 23 que será no Teatro Santa Izabel, e o melhor de tudo que a entrada é franca, mas é preciso chegar 1 hora antes para pegar o convite-ingresso.
É uma boa oportunidade de ouvir música de qualidade.
Divulgue no seu blog, abraços.

Anônimo disse...

josemoglia wrote today (via Multiply) at 10:44 PM
Que triste quantos morreram e talvez ainda irão morrer por causa das guerras nesse nosso infeliz mundo, que ainda continua a recusar o senhorio de Cristo, querem paz sem Jesus, mas essa paz talvez temporária é nada menos e nada mais que ilusória.

João 14:1 " Não se turbe o vosso coração...crede em mim (Jesus), crede em Deus..."

abs.

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