O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, afirmou nesta sexta-feira (10) que a presidente Dilma Rousseff participou de organizações terroristas. Ele ainda falou que, durante a ditadura militar, não matou nem torturou e toda ação feita no regime militar foi para proteger o país de uma ditadura de esquerda.
No primeiro depoimento público da comissão, o ex-chefe do DOI-Codi de São Paulo disse que todas as organizações tinham como objetivo implantar a ditadura do comunismo. O seu depoimento foi tumultuado e houve momentos em que ele respondeu às perguntas aos gritos e batendo na mesa.
"Inclusive nas quatro organizações terroristas que nossa presidenta da República participou. Ela participou de quatro organizações terroristas que tinham isso, de implantar o comunismo. Estávamos lutando pela democracia e estávamos lutando contra o comunismo", afirmou. Para Ustra, se os militares não tivessem controlado o Brasil, o país teria seria um "Cubão".
Além do coronel Ustra, também fala à Comissão o ex-sargento Marival Chaves, que atuou na mesma instituição e já prestou dois depoimentos espontâneos à CNV. Marival Chaves e Carlos Ustra estão sendo ouvidos dentro da linha de pesquisa dos grupos de trabalho sobre as Graves Violações de Direitos Humanos cometidas por agentes do Estado ou pessoas a seu serviço entre 1946 e 1988.
Fonte NE 10 com informações de agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário