É desinteressante ouvir alguém apresentar a mensagem cantada no culto sem ter interesse na mensagem pregada.
O pregador que não valoriza a música no culto, ainda não aprendeu a valorizar sua própria pregação.
O músico que participa do culto sem valorizar a pregação desvaloriza sua própria música.
É cantando alegremente com a igreja que o pregador tem a oportunidade de mostrar que a alegria apresentada em seu sermão é uma realidade em sua vida.
Quando o músico canta e se retira do culto, retira com ele parte da força da mensagem que cantou.
O pregador não participa do culto por sua habilidade em transmitir a mensagem, mas porque sua alma necessita ser saciada.
O músico não participa do culto por sua capacidade musical, mas por ser uma alma carente que anseia pelas correntes das águas.
O trabalho do pregador no culto não se justifica pela oratória, mas pela profundidade da experiência com Deus que não pode deixar de ser partilhada.
O trabalho do músico no culto não se justifica pela arte, mas pela profundidade de sua experiência com Deus.
Se o pregador não tiver a sensibilidade do músico, sendo arauto e artista, sua mensagem será tão árida que não alimentará as almas famintas.
Se mais que um artista, o músico não for também um arauto, a música que ele apresenta no culto só estará fazendo barulho.
Pregador e músico, juntos, não formam um duelo, mas um único dueto cuja melodia é capaz de salvar os perdidos e edificar os salvos.
Jilton Moraes
Pastor, compositor e escritor
Publicado originalmente na Revista Louvor
3º Trimestre de 2000
Um comentário:
Paulo, é através de observações como essas que postei, que corrigiremos o proceder errôneo;
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