A Igreja Católica da Alemanha anunciou que não oferecerá os sacramentos religiosos aos fieis que não paguem o imposto religioso, como forma de limitar o abandono das atividades de católicos não praticantes.
A medida entra em vigor nesta segunda-feira e modifica um sistema criado no século 19, em que os cidadãos do país são obrigados a se declarar religiosos e, após isso, fazer uma contribuição obrigatória, similar ao dízimo.
Devido ao novo decreto, qualquer alemão que não esteja vinculado financeiramente com a Igreja Católica terá de pagar para fazer confissão, eucaristia, confirmação e a unção dos enfermos, salvo em caso de risco de morte.
Os que não contribuírem tampouco poderão apadrinhar uma criança ou se casar no religioso sem autorização da diocese local. Se permitidos, os pais deverão se comprometer a educar o filho de maneira religiosa.
Ainda poderão ser proibidos os enterros religiosos, se o morto não manifestou nenhum arrependimento antes de sua morte.
QUEDA - Os bispos do país aprovaram a medida, que busca estancar a queda no número de fieis, que passou de 181 mil em 2010 para mais de 126 mil em 2011.
O principal motivo para a diminuição foram os escândalos de pedofilia no país, que provocaram a excomunhão de diversos padres.
No país, os católicos, assim como os luteranos e outras ideologias protestantes, que se declarem como tal devem pagar uma taxa de 8% a 9% da renda total, recolhido pelas autoridades e repassados para as igrejas.
De acordo com as estatísticas oficiais, a Igreja Católica conseguiu € 5 bilhões (R$ 11,5 bilhões) em impostos em 2010, contra € 4,3 bilhões (R$ 10,5 bilhões).
Fonte: Folha
A medida entra em vigor nesta segunda-feira e modifica um sistema criado no século 19, em que os cidadãos do país são obrigados a se declarar religiosos e, após isso, fazer uma contribuição obrigatória, similar ao dízimo.
Devido ao novo decreto, qualquer alemão que não esteja vinculado financeiramente com a Igreja Católica terá de pagar para fazer confissão, eucaristia, confirmação e a unção dos enfermos, salvo em caso de risco de morte.
Os que não contribuírem tampouco poderão apadrinhar uma criança ou se casar no religioso sem autorização da diocese local. Se permitidos, os pais deverão se comprometer a educar o filho de maneira religiosa.
Ainda poderão ser proibidos os enterros religiosos, se o morto não manifestou nenhum arrependimento antes de sua morte.
QUEDA - Os bispos do país aprovaram a medida, que busca estancar a queda no número de fieis, que passou de 181 mil em 2010 para mais de 126 mil em 2011.
O principal motivo para a diminuição foram os escândalos de pedofilia no país, que provocaram a excomunhão de diversos padres.
No país, os católicos, assim como os luteranos e outras ideologias protestantes, que se declarem como tal devem pagar uma taxa de 8% a 9% da renda total, recolhido pelas autoridades e repassados para as igrejas.
De acordo com as estatísticas oficiais, a Igreja Católica conseguiu € 5 bilhões (R$ 11,5 bilhões) em impostos em 2010, contra € 4,3 bilhões (R$ 10,5 bilhões).
Fonte: Folha
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